A comunicação é desenvolvida entre um emissor (a pessoa que está a falar) e um recetor (a pessoa que está a [...] ouvir) através de um [...] canal de comunicação e [...] de códigos, linguagem.
O emissor pretende enviar uma mensagem ao recetor a partir da linguagem, seja ela verbal, [...] por palavras ou paraverbal, por palavras e gestos ou expressões. (faciais). A comunicação pode ser feita a partir de um modelo linear ou [...] de transmissão. No modelo de transmissão a informação é passada de um emissor para um recetor de maneira “rápida” e de acordo com o contexto, sendo esta feita através da comunicação verbal. Enquanto que [...] o modelo linear recorre também à linguagem paraverbal, isto é, quando não usamos apenas as palavra mas as completamos com gestos ou expressões faciais.
A comunicação pode ser então dividida em três tipos: comunicação verbal, comunicação não verbal e comunicação paraverbal. A verbal exprime-se por palavras e sons, por exemplo dizer que amanhã vai estar bom tempo. A comunicação não verbal exprime-se por gestos, atos, expressões faciais, etc. por exemplo quando indicamos alguma coisa com o dedo. No caso dos bebés é muito frequente estes utilizarem o método de apontar quando querem alguma coisa, pois estes ainda não desenvolveram a comunicação verbal. A paraverbal é a linguagem que recorre seja às palavras, seja aos movimentos corporais, por exemplo quando dizemos que amanhã vai estar bom tempo e complementamos a nossa [...] afirmação com gestos, por exemplo indicando o céu para mostrar que o céu hoje estava limpo e [...] provavelmente amanhã também estará, ou quando um bebé já desenvolveu alguma capacidade verbal e em vez de apenas apontar também emite sons que mais tarde se vão transformar em palavras, como pê=chupeta ou acha=bolacha.
Na comunicação também temos consequências: a comunicação é um bloco monolítico e [...] daí se chamar de transmissível; a intencionalidade na definição [...] complementar de comunicação torna-se bastante importante, pois é [...] feita a partir de um ato voluntário e consciente do interlocutor; passa-se a verificar a quantidade de informação [...] transmitida e a quantidade de informação recebida e os meios que foram utilizados para a transmitir.
Na comunicação não verbal encontram-se diferentes tipos: proxémica (espaço), áptica (toque) e cronémica (tempo). Todos estes tipos de comunicação [...] variam de acordo com a cultura, ou seja, os conceitos considerados justos nunca podem ser considerados ofensivos noutra. Na comunicação proxémica temos de desenvolver algum cuidado com as nossas ações, por exemplo, quando [...] estamos com a intenção de cumprimentar alguém temos de ver se o contexto social o permite fazer, especialmente em culturas em que a mulher se sinta invadida juntamente com o seu espaço. É preciso recolher informações para não causarmos desconforto no outro. O nosso território é um espaço precioso que pode ser alargado ou restrito com base na nossa cultura, atividade, estado psíquico…
Na comunicação áptica, tal como na [...] proxémica, o cuidado tem de aumentar pois o facto de as culturas serem diferentes leva a que nós tenhamos de ter comportamentos adequados a cada situação. Na comunicação cronémica, todos temos um determinado [...] tempo para falar.
As perspetivas dos autores relativamente a estes aspetos são diferenciadas, não tendo todos a mesma opinião sobre o mesmo assunto.
No caso dos sinais, este [...] dividem-se em naturais e artificiais, para Umberto Eco, ou seja, os naturais são aqueles que produzimos [...] involuntariamente e correspondém aos indícios (indicam/mostram qualquer coisa) e os artificiais são os voluntários, ou seja, aqueles que criamos conscientemente como por exemplo, os signos, os símbolos e os ícones).
Os indícios demostram um episódio, por exemplo, o [...] fumo indica fogo; os símbolos indicam um contexto cultural, são feitos para simbolizar algo, como por exemplo o crucifixo que simboliza a fé, não sendo este [...] símbolo igual para todos; os [...] ícones [...] são sempre apresentados por uma imagem, por exemplo a imagem de um leão que transmite poder, superioridade; * e os signos que são sinais que indicam algo. [...] * Ou por exemplo um guarda-chuva que só em si não representa nada mas que quando vem molhado nos indica que está a chover, ou o guarda-chuva lado no filme Mary Poppins onde simboliza os poderes mágicos. [...]
A comunicação é portanto [...] “… um processo complexo enquadrado num determinado contexto e os significados são, frequentemente, parte integrante do contexto” (Hakansson, G e Westander, J. (2013:2), ou seja, a comunicação pode ser interpretada de várias maneiras, dependentemente do contexto em que nos encontramos naquele determinado momento.