Nas últimas decadas, professores de portuguê e linguistica têm se preucupado com a crítica ao ensino tradicional, marcado pelo artificialismo, pela descontextualização, pela gramatiquice. E que como resultado temos um ensino ainda centrado no certo e no errado, com alunos insatisfeitos com as aulas de língua materna, apresentando um desempenho insuficiente nas habilidades, deveriam ser de facto desenvolvidas na aula de português: ler e compreender,bem como escrever textos.
Participaram da pesquisa quatro turmas de língua portuguesa da 7ª e 8ª classes de diferentes escolas públicas de Porto Alegre onde foram ouvidos igualmente os professores das quatro turmas. Este trabalho tem como objectivo de verificar qual é a percepção dos alunos em relação as aulas de português bem como ver o que os seus professores pensam sobre o ensino de portuguê em geral e sobre suas aulas em particular. Assim sendo a pergunta que nortea o trabalho é a aula de português, após quase três decadas de pesquisas em linguistica, ainda é sinónimo de ensino de gramática? Mas essa questao é complementada por outra: os resultados da pesquisa linguistica são percebidos pelos alunos? Portanto depois da analise feita pode se verificar que após quatro decadas de estudos linguisticos, a ideia de a aula de língua portuguesa já não é sinónimo de ensino exclusivo da gramática, mas não se pode dizer que seja sinónimo de pratica de linguagem e os alunos não observam.