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1516CTIVEI829b

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Text genreArtigo de divulgação
Task settingLivre
SubjectComunicação Técnica
AreaCiências

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OS PRIMEIROS PASSOS DA REALIDADE VIRTUAL

OS PIONEIROS E AS SUAS INVENÇÕES

A realidade virtual volta a ser tema de destaque graças às últimas tecnologias desenvolvidas pela Google e por tantas outras companhias de renome. É por isso necessário perceber este conceito e ficar a conhecer alguns dos dipositivos que influenciaram as mais recentes invenções e tendências neste domínio.

Através de diversas experiências multissensoriais e interações em tempo real, a realidade virtual procura imergir os seus utilizadores num ambiente o mais próximo possível da realidade, ainda que criado de forma artificial. A imersão dos utilizadores é, de facto, uma das ideias-chave da realidade virtual determinando se esta é imersiva ou não imersiva. Uma simples projeção de uma imagem enquadra-se na categoria de realidade virtual não imersiva. um ambiente que fornece feedback ao utilizador, tal como os simuladores de voo utilizados pela Força Aérea Norte-Americana, pertence à categoria de imersiva.

Ainda que novas tecnologias tenham vindo a ser desenvolvidas com o objetivo de proporcionar uma experiência cada vez mais realista, o núcleo-duro dos dispositivos utilizados continua a basear-se nas criações dos pioneiros da realidade virtual.

Imagem retirada

As décadas de 50 e 60 corresponderam a uma época áurea desta área, tendo o primeiro sistema de realidade virtual sido patenteado em 1962. Desenvolvido pelo cineasta Morton Heilig, o Sensorama recorria não a imagens tridimensionais, como ao som stereo, a movimentos do assento, a aromas e à sensação de vento para simular uma viagem por Brooklyn num veículo de duas rodas. Poucos anos mais tarde, Ivan Sutherland desenvolveu o primeiro head-mounted display (HMD): A Espada de Dâmocles. Ainda bastante primitivo a nível de interface e realismo, este capacete de visualização tinha que ser suspenso do teto, não por ser incrivelmente pesado, mas também por ser necessário controlar os movimentos da cabeça do utilizador.

Imagem retirada

na década de 1980, o termo realidade virtual acabou por ser popularizado por Jaron Lanier, fundador da VPL Research. Esta companhia tornou-se na primeira a comercializar tecnologias de realidade virtual, tais como o EyePhone, a DataGlove e a AudioSphere. O nível de imersão oferecido pelo EyePhone, um HMD, era bastante elevado, sobretudo por criar a ilusão de profundidade nas imagens visualizadas pelos utilizadores. A AudioSphere criava a ilusão de sons 3D recorrendo ao som stereo e a DataGlove utilizava uma luva como forma de input de dados.

Imagem retirada

Hoje em dia, a realidade virtual continua a depender de dispositivos como HMDs e luvas de dados para oferecer aos seus utilizadores uma experiência realmente única. Assim, o que se verificou ao longo dos anos foi não uma substituição dos dispositivos existentes, mas a adição de outro tipo de equipamentos ou aperfeiçoamento das técnicas utilizadas por forma a melhorar a usabilidade destes aparelhos e permitir uma maior imersão nos ambientes criados digitalmente.

Falta levar a realidade virtual a mais pessoas e, sobretudo, convencer os mais céticos de que a ideia que motivou o trabalho de investigadores como Sutherland e Lanier é efetivamente inovadora. Tal como expressado por Myron Krueger, outro pioneiro nesta área, I’m not sure where people think virtual reality is today; it may be where it’s always been: full of promise and a little slow on delivery. But it was the idea. To me it was a beautiful idea.


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