Este trabalho aborda o Estudo do Plágio na Universidade de Coimbra, um problema que desperta preocupação na comunidade académica.
Para fins deste mesmo estudo, efetuou-se um questionário aos docentes da instituição. Constatou-se que as fontes de material plagiado mais comuns seriam os manuais, as teses, a Internet e os trabalhos de outros alunos, dos quais não são retiradas quaisquer referências.
Há vários indícios que desencadeiam suspeitas de plágio nos docentes, fala-se, então, dos aspetos mais comuns entre os alunos, como a alteração do estilo, das estruturas sintáticas e até mesmo de conceitos dentro do texto copiado; lapsos de português do Brasil; a existência dos erros de concordância; o uso de expressões pouco ou nada convencionais no nosso país; e, claro, a semelhança existente entre trabalhos de diferentes alunos.
Os docentes forneceram textos a partir dos quais os dados puderam ser verificados. Estes mesmos textos apresentam diferentes tipos de plágio e têm como objetivo o estabelecimento de critérios para a construção de um programa que permita detetar plágios.
No entanto, limitações surgiram no que toca à inexistência de resultados globais para todas as tabelas que se apresentam nos anexos, uma vez que existe uma determinada dificuldade em comparar textos de extensão e temas distintos.
Em suma, o combate do plágio no meio académico é absolutamente necessário.