O rosto é a primeira imagem que damos de nós ou temos dos outros. Na cultura ocidental é a parte do nosso corpo que está sempre descoberta, assim como os olhos. Porém, noutras culturas (como a muçulmana) é necessário cobrir o rosto (mas os [...] olhos visíveis). [...] O rosto é a parte mais reveladora do corpo, (embora seja uma área pequena) [...] porque é através dela que transmitimos as nossas emoções. [...] partilhamos [...] emoções ou expressões com as outras culturas, que são designadas por expressões universais: a alegria, raiva, repulsa, medo, surpresa, desprezo e tristeza. Elas [...] são naturais, [...] lidas e expressas da mesma maneira em todas as culturas, ou seja, em toda a raça humana. Que engloba também os invisuais (que nunca viram ninguém sorrir ou com raiva), logo [...] podemos dizer que são inatas, nascem connosco, não temos de aprendê-las como disse Charles Darwin em A expressão das emoções nos homens e nos animais: “Muitas das nossas expressões mais importantes não foram aprendidas.”
A “capacidade emissora” a que o excerto se refere diz respeito às mensagens [...] universais (espontâneas) [...] e às mensagens [...] intencionais (culturalmente marcadas) que transmitimos pelo nosso rosto. Mas estas mensagens podem ser fingidas (como fazem, por exemplo, os actores).* A grande forma de encontrar ou detectar uma expressão fingida é através do olhar. [...] São as microexpressões que nos permitem [...] detectar a mentira. [...] Se, por exemplo, estamos a forçar um sorriso, os músculos próximos dos olhos não estão contraídos. [...] Para uma expressão ser genuína, todos os músculos do corpo têm que trabalhar em conjunto. Os três factores que avaliam a “capacidade emissora” referem-se ao facto de transmitirmos [...] diferentes expressões num curto espaço de tempo (uma expressão pode durar apenas segundos) quando expostos a [...] vários estímulos. E, como, já referi, o rosto, em diferentes culturas pode estar mais ou menos visível. Também nas sociedades ocidentais, o rosto pode estar intencionalmente tapado por razões de timidez talvez, quando, por exemplo, as pessoas usam franja para tapar os olhos ou usam óculos de sol com a mesma intenção.
Nas fotos do enunciado, conseguimos [...] perceber as [...] expressões: alegria/felicidade; admiração/surpresa; desconfiança; fúria/raiva; seriedade/falta de expressão; uma expressão de [...] alguém que está farto [...] de algo ou chateado; [...] submissão/ [...] concordância/pena de alguém; rebeldia/ [...] repulsa de desgosto e alguém a tentar convencer outro alguém/tristeza. Estas expressões feitas pelo modelo ou actor para o fotógrafo [...] são muito forçadas e difíceis de ver correctamente e englobam algumas das expressões universais [...] referidas anteriormente.
Em suma, os rosto é o nosso “cartão de visita”, [...] é a primeira coisa que revelamos aos outros e é através da cara que nos lembramos dos outros. É a zona que revela mais sobre como nos sentimos em relação a algo ou alguém e está provida que músculos que têm diferentes reações consoante as emoções que experimentamos. Existem expressões inatas e universais a todos os seres humanos que não variam consoante cada cultura. Por fim, [...] o rosto é uma excelente forma de comunicação não verbal.
*[...] E certas culturas são melhores fingidoras de determinadas emoções. Por exemplo, as culturas asiáticas, que fingem bem a alegria pois são ensinados desde pequenos a não revelarem muitas emoções. E [...] a cultura alemã é pior no que se trata de fingir a alegria, talvez por ser um povo conotado de maior tristeza.