A partir dos conhecimentos adquiridos e da bibliografia lida, podemos classificar três tipos de comunicação humana: [...] a verbal, que é a expressão através de línguas naturais; [...] a não verbal, que se relaciona com os movimentos do corpo, expressões faciais, gestos, etc; [...] e a paraverbal, que acompanha, ou, [...] até, substitui a comunicação verbal [...] (quando dizemos o caminho até ao lugar X e à medida que dizemos direita, esquerda, etc, movimentamos os braços).
A comunicação [...] tenta-se explicar através de dois modelos, [...] o linear e o semiótico.
O modelo linear (Shannon e Weaver, 1973) é um modelo matemático, em que a mensagem produzida pelo emissor é enviada como um produto final, ao qual, [...] o recetor tem o dever de codificar. Neste modelo a redundância é [...] indesejada pois se a mensagem é um produto acabado, o que se tem que entender é somente o que o emissor transmitiu. (Fiske, 1990). Apesar deste modelo ter sido aceite, haviam algumas limitações; o facto de haverem fatores imprevisiveis, como o ruído que podia dificultar a transmissão da mensagem (em caso da comunicação ser feita através de uma via telefónica). A capacidade interpretativa do recetor, ou seja, uma mensagem pode ser [...] codificada de várias formas, dependendo do contexto inserido. E a multiplicidade de meios, como acima referido, há vários tipos de comunicação que nos ajudam a entender melhor a mensagem, [...] por exemplo, quando alguém nos diz que está bem mas está agitado, podemos concluir que pode não estar a dizer [...] a verdade. (Fiske, 1990)
O modelo semiótico [...] já não é um modelo matemático, a mensagem que se produz é transmitida como uma produção (algo não acabado, em construção), onde o contexto é crucial para que ambas as partes (emissor e recetor) se compreendão. Nesta situação, a redundância é necessária pois de quantas mais [...] e variadas formas a mensagem for transmitida, melhor será codificada. (Fiske, 1990). Quando se analisam as limitações do outro modelo e se comparam a este, elas são excluídas [...] devido à [...] redundância e ao contexto serem necessários [...] e cruciais, tendo também em conta que a comunicação [...] não verbal [...] sustenta 55% da nossa comunicação [...].
Na minha opinião e o modelo semiótico é mais plausível. [...] O facto de nós não analisarmos só o que nos transmitem através de uma mensagem torna-se uma entrave no modelo linear.
Como exemplo para o primeiro modelo referido, temos [...] Mchulan, ele transmitiu a mensagem “The medium is the message”. Por outro lado, tendo em conta o modelo semiótico, podemos referir-nos a uma chamada telefónica para dar o exemplo: quando fazemos uma chamada e à ruído, quanto mais o emissor repetir a mensagem que enviou, melhor se vai perceber.
A mensagem é o meio e o contexto o seu envolvente. [...] (Mchulan)