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1617LCJALM390b

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Text genreResposta de desenvolvimento
Task settingClausura
SubjectLinguagem e Comunicação
AreaCiências Sociais e Humanas

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As linguas naturais de cada comunidade estão culturalmente marcadas. A língua que falamos faz parte do nosso património cultural e pensa-se que influencia a nossa maneira de ser agir ou pensar. A língua que falamos permite que comuniquemos com os membros da nossa comunidade linguística mas põe-se [...] com tudo isto a questão a que a hipótese de Sapir-whorf responde: será que a nossa [...] maneira de ver e interpretar o mundo e influenciada pela [...] forma como a nossa língua o descreve?

A hipótese de Sapir-Whorf diz-nos que sim. Cada língua descreve o mundo de maneiras [...] completamente diferentes por estar culturalmente marcada. [...] A língua japonesa é conhecida por ser clara e por se respeitar acima de tudo a [...] educação, sendo necessário falar com muita formalidade. Isto deve-se à característica da cultura japonesa de [...] se ser extremamente humilde. [...] Se vir-mos a língua portuguesa, o mesmo não acontece e exprimimo-nos de uma maneira completamente diferente. Assim, é percetível que não descrevemos o mundo de maneiras diferentes como também o vemos de formas distintas. A língua faz parte do nosso património cultural e rege as [...] nossas formas de construir e ver o mundo. Pensamos, agimos e somos de uma determinada maneira dependendo da língua falada na nossa comunidade linguística.

No entanto, esta hipótese gera outra questão que é respondida através do determinismo linguístico ou do relativismo linguístico dependendo da opinião de cada um e os argumentos em que se baseia. O determinismo linguístico argumenta que a maneira como cada língua constrói a visão do mundo é igual. O resultado é diferente mas os processos seguidos são semelhantes, apesar de se partirem de pontos diferentes. Por outro lado, o relativismo linguístico afirma que cada língua tem as suas especificidades e é construída de maneiras completamente diferentes. Tal como o exemplo dado no enunciado afirma se uma língua não tiver uma palavra para [...] falar de um determinado conceito outras línguas não serão capazes de compreender esse conceito, por não ser traduzível. Este é o caso das variadíssimas maneiras de descrever neve que nos foram dadas como material de estudo e que são exemplo do relativismo.

Pessoalmente, acredito [...] num relativismo linguístico pois penso que cada língua tem expressões e construções que de nenhuma [...] maneira podem ser traduzidas ou compreendidas por outros. Pegando mais uma vez no caso japonês: o [...] carater (hon), [...] pode tanto significar livro como livros. Os japoneses não possuem um plural dos nomes [...] devido à língua [...] trabalhar sobretudo como significado e o contexto em que se fala. Enquanto que no português ou inglês podemos afirmar que existem vários livros em cima de uma mesa, sem especificar quantos, em japonês isso não é possível e somos obrigados a dizer uma quantidade aproximada ou exta se quisermos que o outro compreenda que existe mais do que um livro em cima da mesa. [...] Percebemos assim que esta lingua é completamente diferente da nossa.

Concluindo, a nossa perceção do mundo é influenciada e controlada pela língua, que está culturalmente marcada. Quanto ao determinismo ou relativismo linguísticos acredito no relativismo devido às formas tão diferentes como as línguas constroem a perceção do mundo.


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