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Existem várias formas de comunicação não verbal, como os gestos, a postura, as atitudes, entre outras, sendo a mais comunicativa as expressões do rosto, pois é o que mais se observa durante a comunicação, visto ser de boa educação olhar de frente para [...] a pessoa [...] a quem se dirige. A parte do rosto em que mais se foca são os olhos, pois estes também comunicam, às vezes, mais que a boca. [...] Visto que as expressões faciais são universais, não é difícil interpretar o que cada rosto [...] no diz, a não ser que a [...] comunicação seja entre pessoas de culturas diferentes, podendo aí haver diferenças, até mesmo na expressão dos olhos, pois nem todas as culturas reagem da mesma maneira a certas situações; por exemplo, nalgumas culturas não se pode chorar quando alguém morre, ou na cultura asiática, o sorriso não significa só alegria. Também há a possibilidade de as pessoas serem fingidas; neste caso, não há forma de saber se [...] a pessoa está realmente a sentir aquilo que faz notar. Contudo, só as expressões podem fingidas, as emoções não.
Voltando novamente aos olhos, são eles [...] que numa mentira, denunciam a pessoa; esta pode até fingir a sua expressão, mas as [...] suas pupilas dirão que [...] está a mentir. Este [...] pequeno pormenor mostra-nos que a comunicação não verbal pode ser involuntária; isto é, comunicação que se faz sem querer. Nos bons mentirosos, só se percebe a mentira nas pupilas (como já foi dito), mas nas [...] inexperientes basta a coloração [...] rosada com que fica a pele da face ou piscar de olhos, entre outros. Isto acontece porque o cérebro está tão ocupado a elaborar a mentira que se esquece do resto.
Segundo paul Ekman e Wallace Friesen, os olhos são uma zona com uma grande capacidade emissora; para constatar tal facto, avaliaram-na de acordo com três factores: o tempo médio de transmissão de mensagens, o número de estímulos emitidos que se podem distinguir e a visibilidade dessa parte do corpo. Como se pode verificar em fotos [...] ou imagens, a expressão dos olhos é a que “salta à vista”, se estes não estiverem cobertos, e logo imediatamente [...] (na [...] grande maioria do tempo) se consegue interpretar o que os olhos [...] comunicam. A imagem apresentada mostra isso mesmo e, nas nove fotografias, cada expressa comunica algo diferente, provando que o rosto tem um grande [...] número de estímulos [...] que desencadeiam expressões diferentes.
É importante acrescentar que, como já se deve ter tornado evidente, a comunicação não verbal e assistemática, isto é, não quantificável, contínua, por um lado, de dimensão universal, por outro, especificamente cultural (como já havia sido referido anteriormente).