Posso começar que a cultura da nossa comunidade influencia a nossa maneira de agir e de comunicar, ou seja, tal como está [...] presento no excerto “um convite para jantar terá formas diferentes conforme a pessoa a quem se dirige”, portanto, se nós nos dirigimos a um [...] professor com esse convite, com toda a certeza que iremos optar por utilizar uma linguagem mais cuidada e que o faremos de uma forma mais formal, por outro lado, se nos dirigir-mos a um estudante, apesar de também usar uma linguagem, iremos faze-lo de uma forma mais informal, mas isso pode variar de cultura para cultura, uma vez que a nossa [...] língua representa a nossa cultura e por vezes é condicionada por ela.
Ou seja, pelo facto de [...] se ter um forma mais formal para fazer um convite, neste caso para jantar a um professor, e [...] utilizamos uma forma mais informal para fazer o mesmo convite a um estudante, isso não reflecte simplesmente a etiqueta, mas sim a cultura de cada povo que na maior parte das vezes se reflecte na própria língua, pois comunicamos pela nossa língua, que faz parte do nosso património cultural.
Tendo em conta a hipótese de sapir-Whorf, “as pessoas vivem segundo as suas culturas em universos [...] mentais muito [...] distintos, que são determinados pelas diferentes línguas que falam”, onde se insere o determinismo linguístico, pois as diferentes línguas compreendem sistemas de representação, que podem não ser equivalentes, ou seja, cada língua representa a sua cultura, e tem a sua maneira de exprimir, insere também o relativismo linguístico, pois a língua codifica “perspectivas sobre a realidade” e os processos de pensamento dos falantes.
O ser humano tem, de certa forma, várias formas de fazer um convite a outrém, devido à cultura e à língua que cada um possua, porque todas as culturas são diferentes, e cada uma tem a sua própria maneira de se dirigir a alguém para fazer um convite esteja presente a forma informal ou a informal cada cultura exprime-se de maneira própria, nenhuma acaba por ser equivalente.
Tendo novamente presente a hipótese de Sapir-Whorf, por exemplo, a saudade, isso não é um sentimento que é exclusivo de uma única cultura, todas as culturas, por mais diferentes que sejam, teram saudade, mas cada uma terá a sua maneira própria de exprimir esse mesmo sentimento, pois segundo Steven Pinker, “em todos nós há emoções que não têm nome em várias línguas”, [...], embora haja várias línguas, várias culturas, por mais diferentes que sejam, há sentimentos que serão sempre indenticos e exprimidos da mesma maneira.
Uma vez que a cultura é um sistema de crenças, valores e ideias acerca do mundo, partilhado por uma comunidade, transmitido de geração em geração de forma implícita e que guia o nosso comportamento, é a partir daí que temos identidades diferentes conforme as pessoas a quem nos dirigimos, porque a cultura acaba por influênciar o nosso comportamento e assim temos a capacidade de, perantes [...] algumas situações [...] como o convite para jantar como está descrito no excerto, conseguimos exprimir formas diferentes tendo em conta a pessoa à qual nos dirigimos.
Um parâmetro que, na minha opinião é relevante é a diferença que existe no sexo masculino e no sexo feminino, portanto, as mulheres têm mais à vontade do que os homens, têm identidades diferentes, mesmo sendo, por vezes, da mesma cultura, homens e mulheres comunicam de maneira diferentes no que toca à ocupação de espaço.
Provavelmente, tendo em conta o assunto do excerto, uma mulher teria mais competências para fazer um convite para jantar mais formalmente, como por exemplo a um professor, do que um homem
Em suma, tendo em relevância o excerto, um convite para jantar terá sem dúvida, formas diferentes para ser elaborado, tendo em conta a quem se dirige, pois podemos optar por uma forma mais formal se for um professor e uma forma mais informal se for um estudante, mas isso não se irá reflectir essencialmente na etiqueta, mas sim na cultura e na língua que cada ser humano tem, uma vez que a nossa língua representa a nossa cultura.