A linguagem é extremamente subjetiva pois não é um meio de comunicação transparente e objetivo, mas sim a projeção de posições e perspetivas. A troca de ideias e atitudes pré-concebidas. Carateriza-se por ser uma forma de [...] poder e [...] cientistas defendem que é inata, ou seja, já nasce connosco, inscrita no nosso ADN.
[...] São muitos os que defendem a hipótese do inatismo, propondo argumentos como o argumento por analogia e o argumento da “pobreza de estímulo”, que cita que uma criança já nasce a saber palavras. Há todo um código universal que não é possível a criança [...] aprender como “aprenderia a dizer as horas […]”.
O nosso cérebro é o portador da linguagem, sendo o hemisfério esquerdo e as suas áreas, responsáveis pela produção e compreensão da linguagem, “(…) é antes uma peça muito específica da constituição biológica do nosso cérebro”.
O facto de, ao nascer a criança começar na tentativa de produzir sons, já nos diz algo a favor da teoria do inatismo. O desenvolvimento da linguagem logo nos primeiros meses é notório o que nos permite afirmar que a linguagem “se desenvolve espontaneamente na criança, sem esforço consciente nem instrução formal.”.
Gestos, [...] educação, definições teóricas, entre outras coisas, vamos apreendendo à medida que vamos conseguindo perceber em que cultura estamos inseridos e é algo que nos é transmitido pelos nossos progenitores e parentes, já a linguagem tem caraterísticas bastante próprias, não fosse ela exclusiva do ser humano.
Devemos sentir-nos privilegiados pois “é claramente distinta de capacidades mais gerias (…)”. Graça a ela temos a capacidade de interagir com os membros da nossa sociedade e já reparámos que as consequências da não aquisição da mesma podem ser bastante trágicas.
[...] Ainda há muito por descobrir em relação à linguagem e à cognição, principalmente em como esta nos traz benefícios tão distintos.