A comunicação [...] tem sido um tema estudado [...] nos últimos séculos e que hoje em dia se encontra definida de duas maneiras [...] diferentes. A primeira, “tem a ver com o envio intencional de uma mensagem a um recetor” [...], ou seja, a primeira trata a comunicação como uma forma de transmissão. A segunda, como dito no texto (“comunicar tem mais a ver com uma sincronia interativa em que os participantes cooperam para criar sentidos e para chegarem a um entendimento mútuo”), aborda a comunicação através da semiótica, ou seja, dos simbolos. Ambas as perspetivas são diferentes, porém, talvez a semiótica seja a mais acertada.
Na teoria que explica a comunicação como transmissão, esta é tida como “um processo matemático e monolítico” e o sentido e os significados são tidos como produtos da comunicação.
A ação é descrita como um conjunto de mensagens enviadas a um recetor que serão alvo de feedback, ou seja, uma resposta.
Mas esta forma de explicar a comunicação tem [...] alguns problemas, pois [...] a comunicação pode ser [...] efetuada através de [...] imensos meios diferentes, bem como é demasiado imprevisível para ser considerada um “processo matemático”.
Por essas razões, surgiu a alternativa, o “modelo semiótico”, mais abrangente, mais próximo da realidade.
Este modelo considera que o contexto é fundamental, que os significados são uma coprodução dos interlocutores, e que existe toda uma partilha de informação mútua, algo que foi representado num esquema, onde foi concluido que, segundo o modelo semiótico, a comunicação envolve a partilha de “valores, relações, emoções e ideias” [...] entre as pessoas envolvidas, que [...] levarão [...] à descoberta mútua e de pontos em comum. Como dito anteriormente, o [...] contexto é crucial e eu concordo com isso pois apesar do esquema ser bem definido, [...] continuam a haver variantes em falta, como a idade, o sexo, a cultura, que poderão facilitar ou não a comunicação.
E por essa razão, [...] considero o modelo semiótico o mais correto. Pois este mesmo trata a comunicação de uma maneira mais subjetiva, mais fluída, do que o modelo da transmissão.
Tal como dito no [...] texto, “A comunicação é um processo complexo”, e o modelo de transmissão [...] parece-me demasiado simplista e rígido, para descrever algo tão [...] complexo e variado como a comunicação humana.