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1617LCMSJC398b

1617LCMSJC398b

Género de textoResposta de desenvolvimento
Student
PLM/PLNMPLM
GenderF
Task
Task descriptionNum texto argumentativo devidamente estruturado, faça uma discussão crítica da tese que resume o pensamento de Benjamin Lee Whorf: (…) se uma língua não tiver a palavra para veicular um determinado conceito, os seus falantes não serão capazes de compreender esse conceito. (Deutscher, G. (2010, 26 de agosto). Does Your Language Shape How You Think? New York Times Magazine) http://www.nytimes.com/2010/08/29/magazine/29language-t.html?_r=0
Task ID1617LCRD08
ContextoClausura
Curso
UniversityUniversidade de Coimbra
ÁreaCiências Sociais e Humanas
CursoJornalismo e Comunicação
DisciplinaLinguagem e Comunicação
School year2016-2017
Collection
PaísPortugal

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Benjamin Lee Whorf foi o responsável pela criação de uma teoria baseada na tese de que se uma língua não tiver a palavra para veicular um determinado conceito, os seus falantes não serão capazes de compreender esse conceito.

[...]

Como forma de sustentação do seu pensamento, Whorf estudou várias tribos e culturas [...] relativamente a questões linguísticas tão básicas como as cores, sabendo que grande parte das línguas têm múltiplas palavras (conceitos) para uma determinada cor ou variação da mesma.

[...] Ainda assim, Whorf concluiu que apesar de geralmente se definirem nas línguas várias cores, nem todas apresentam estes conceitos, havendo até línguas apenas com uma definição de preto e branco (segundo Faria). No entanto, para que a tese se pudesse comprovar, seria estritamente necessário que as pessoas destas tribos apenas conseguissem ver as cores preto e branco, e isso não [...] era, obviamente, verdade.

Para além disto, [...] Whorf estudou também uma tribo que aparentemente não tinha palavras para a descrição de tempo (passado, futuro, presente), nem qualquer outra relativa ao tempo (ontem, [...], amanhã, entre outras). Porém, estudiosos vieram posteriormente contestar esta ideia, pois afirmaram que Whorf [...] não tinha conhecimento suficiente sobre a língua para afirmar tais ideias, justificando com frases típicas da tribo que tinham tradução específica para momentos e [...] frases relacionadas com o tempo. ([...], segundo Pinker).

Em adição, para a tese se manter verdadeira, palavras como fado e saudade seriam estritamente portuguesas e mais nenhum outro povo conseguiria compreender o significado de saudade. Isto seria, portanto, afirmar que em situações comuns aos povos (como por exemplo, estar longe de alguém que se ama) [...] apenas o povo português sentiria saudade, e nenhum outro.

Esta tese diz, portanto, respeito, ao Determinismo Linguístico, que se caracteriza por a língua que falamos condicionar a compreensão da realidade. De uma forma geral, esta maneira de vêr o mundo não se encontra correta, foi refutada por bastantes estudiosos, dando lugar ao Relativismo Linguístico, no qual a língua é responsável pela forma como vemos o mundo e a realidade, mas não a condiciona. [...]


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