A comunicação é uma característica comum a todos os animais. Numa fase primordial [...] era usada como necessidade (isto continua a ocorrer nos animais) [...] para alcançar comida; para avisar sobre o perigo eminente, entre outros fatores. No entanto, vamos encontrar muitas diferenças entre a comunicação humana, e a comunicação de outros animais. A comunicação surge no âmbito da vida em comunidade.
Os animais não racionais, nascem com um adn que os vai limitar toda a vida e que não lhes permite criar uma aprendizagem. No início da sua vida sabem exatamente o que sabem no fim. A sua comunicação é meramente uma necessidade. Enquanto os humanos, devido ao seu sistema biologico aberto, desenvolvem uma aprendizagem ao longo de toda a sua vida, aliás nunca deixam de aprender. [...]
Mas, agora centrando-nos na comunicação humana sabemos que a comunicação a pode dividir em dois. Vamos iniciar pela comunicação verbal. [...]
Este tipo de comunicação decorre do envio intencional de uma mensagem para o recetor, por exemplo quando escrevemos um bilhete na aula para o nosso colega do lado. [...] até quando questionamos a nossa mãe sobre a possibilidade de ir a uma festa no fim de semana que se aproxima – tudo isto é comunicação verbal efetiva.
A comunicação não verbal pode decorrer acompanhando a verbal, através dos gestos. Ou quando, [...] embora não queiramos mostramos desconforto (a rodar o pescoço porque as cadeiras da faculdade são desconfortáveis); ou mexemos a perna rapidamente porque estamos enervados ou [...] nervosos com a [...] apresentação oral da próxima aula. Muitas das vezes, através desta comunicação demonstramos sensações, que muitas das vezes não queriamos, a quem nos observa. A nossa própria expressão facial, o dilatar da pupila ocular, ou o franzir do subrolho, pode mostrar muito sobre o que estamos a sentir, mas não queremos explicar efetivamente por palavras.
A linguagem vai também sofrer com a interpretação que cada indivíduo fizer dela. Muitas das vezes pode acabar por ter um significado completamente distinto do que era esperado. Neste sentido, a visão que temos de algo vai ser influenciada pela nossa cultura (por exemplo ao demostrar se estamos satisfeitos com uma refeição, em algumas culturas será deixar o prato vazio, noutras deixar restos de alimentos), mesmo dentro de um país iram ocorrer diferenças, isto no ambito da educação que tivermos (para uns seria impensável dividir a casa da faculdade com pessoas do sexo oposto, enquanto para os restantes é perfeitamente natural.
Em suma, a linguagem é normalmente parte integrante do contexto em que nos inserimos. Nós somos “fruto do meio”. Somos influenciados por aquilo que nos rodeia, na forma como comunicamos.