Resumo
Este estudo tem como objectivo, verificar a percepção dos alunos em relação às aulas de português, bem como ver o que os seus professores pensam sobre o ensino de português em geral e sobre suas aulas em particular. Em busca da resposta à seguinte pergunta: “A aula de português, após três décadas de pesquisa em linguística ainda é sinónimo de gramática?
Desta forma, pode-se presumir com base em estudos feitos (Posenti, 1996; Brio, 1997; Faroco, 2006; Antunes, 2007; Bagno, 2007; Geraldi, 1984, entre outros), que o ensino está centrado no certo ou errado, com alunos insatisfeitos com aulas de língua materna, apresentando desempenho insuficiente nas habilidades que derivam de ser de acto desenvolvidas na aula de português ler e compreender, bem como escrever textos. Participaram na pesquisa quatro turmas de língua portuguesa de diferentes escolas públicas estaduais, totalizando 73 alunos de 7ª e 8ª classes. A metodologia utilizada, foi baseada em questionários, contendo 10 perguntas para serem respondidas por escrito pelos participantes. Os resultados mostram que a aula de português já não é sinónimo de aula gramática, mas também, infelizmente, ainda não é espaço de aprendizagem da língua nem de reflexão sobre ela. Esta pesquisa mostra que o reconhecimento da inferência de aulas de português centradas na gramática normativa.
Palavras-chave: percepções, gramática, português, ensino.