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As SSD (solid-state drive) são unidades de armazenamento não volátil de dados. Esta nova arquitetura é baseada em memórias de estado sólido de forma natural. O conector, a interface e as características lógicas são as mesmas de um HDD (hard disk drive). Os dispositivos SSD apresentam como principais características, reduzido tempo de acesso à memória, com taxas até 250 MB/s na leitura e de 700MB/s na escrita, não existência de partes móveis eletromecânicas, a ausência de vibrações, o que os torna completamente silenciosos e muito resistentes a choques físicos, peso reduzido, baixo consumo de energia, possibilidade de trabalhar a temperaturas até cerca de 70° C, largura de banda até 250 MB/s na gravação e 700 MB/s na leitura e capacidade de armazenagem até 1TB. O seu custo permanece elevado quando comparado com outros tipos de unidade, como o HDD. As células de memória das unidades SSD podem ser do tipo MLC (multi-level cell) ou SLC (single-level cell). As MLC são utilizadas em dispositivos eletrónicos, como “pendrives” e “cartões de memória” e têm uma capacidade de armazenamento até 32 GB. Têm a particularidade de uma única célula poder armazenar dois bits, através da variação dos níveis de corrente em quatro intensidades diferentes e são por isso mais acessíveis. O limite de operações de escrita por célula está limitado a 10.000. As SLC, são menos densas e só conseguem armazenar até 16GB, no entanto possibilitam até 100.000 operações de escrita e têm um desempenho muito superior às MLC, proporcionando um tempo de leitura de 25 microssegundos e de 200 microssegundos de escrita e são capazes de apagar um dado armazenado em apenas 1,5 microssegundos. Este tipo de memória flash tem custos de produção bastante mais elevados, restringindo o seu âmbito de utilização a fins militares, industriais e empresariais.