A linguagem verbal é uma característica específica do ser humano de caracter duplamente articulado [...] constituída por fonemas ou sons que vão dar origem a [...] morfemas que articulados, segundo regras semânticas vão dar origem a frases e textos.
Sabemos que a linguagem possui cinco dimensões essenciais a dimensão [...] referencial, que representa o mundo, dimensão pragmática que revela o uso apropria, dimensão social, ou seja establece relações, dimensão afetiva, demonstra emoções e neste seguimento [...] também existem cinco princípios essênciais para a utilização da linguagem verbal (auto) consciência do seu uso, uso e interpretação eficaz da própria linguagem verbal, uso e interpretação eficaz da linguagem não verbal, adaptação ao outro e abertura ao outro. A aquisição da linguagem verbal tem uma importância muito relevante para o ser humano pois sustenta o processo cognitivo e o pensamento e desenvolvimento do cérebro, assim como é também um processo de cooperação entre as comunidades através do uso da língua. [...] Shannon que a linguagem poderá mesmo ser inata (inscrita no nosso ADN) [...] pois existem genes identificados como responsáveis pela [...] aquisição, utilização e desenvolvimento da linguagem verbal, como é o caso da FOXP2 (situado no cromossoma do segmento 7 humano) que quando apresenta anomalias [...] causa patologias genéticas como é o caso da disparaxia orofacial (comprometimento ou impossibilidade da correta utilização dos músculos faciais e motores necessários à produção de linguagem verbal, como é o caso dos maxilares. Relativamente a esta capacidade inata do ser humano que é a linguagem verbal Pinker desenvolveu a teoria do inatismo, sustentada em dois argumentos o da analogia e da “pobreza de estímulo”. Relativamente ao caracter analógico Pinker defende que a criança desenvolve espontaneamente a linguagem verbal, porque seria impossível que a criança tivesse ouvido todas as frases e todas as palavras antes de as produzir, [...] contrariamente utiliza sim uma analogia [...] em relação a outras palavras já aprendidas como por exemplo “fazi” da analogia com “comi” “corri”. Relativamente ao argumento da “pobreza de estímulo” diz-nos que a criança adquire naturalmente e espontaneamente a linguagem sem ser necessario uma aprendizagem de estímulo por parte de outrem e [...] a criança ao longo da sua vida vai desenvolvimento a sua gramática universal inata sem [...] ter consciência da sua utilização, podemos confirmar isto com a afirmação de Pinker “É uma competência complexa e espacializada, que se desenvolve espontaneamente na criança, sem esforço consciente nem intuição formal”. Segundo Faria 1996, o ser humano nasce já com características físicas biologicas especificamente designadas para a utilização da linguagem verbal.