A comunicação funciona como sistema integrador entre pessoas. Processos de integração e ajuda não seriam possíveis sem o uso da comunicação. A comunicação divide-se em: verbal, não verbal e paraverbal. A comunicação verbal caracteriza-se pelo uso de gestos e movimentos corporais e expressões faciais que, na maior parte dos casos, dependem de um contexto cultural e social. A comunicação paraverbal assiste à comunicação verbal através de movimentos e gestos, por exemplo, quando mexemos as mãos a falar ou apontamos quando estamos a dar indicações.
Dentro da comunicação verbal existe a interpessoal, a de grupo e a de massas. A interpessoal é entre duas pessoas, “face a face”. A de grupo é entre um grupo de três a dez ou quinze pessoas, em que pode haver uma relação de hierarquia definido ou não, como, por exemplo, um líder. A de massas é feita por uma pessoa para um grupo ou audiência, o que não permite uma recessão tão fácil de feedback.
Dentro da comunicação existem dois modelos diferentes. O modelo de Shannon e Weaver, criado pelos próprios. Este é um modelo criado para as telecomunicações. Assim, um emissor envia uma mensagem por um canal (neste caso em particular o canal é uma linha telefónica) para um recetor, e esta mensagem ou sinal pode ser alvo de ruído ou não. O ruído é toda a comunicação que não é nem intencional nem parte da mensagem, no caso deste modelo pode ser, por exemplo, estática. Uma das grandes críticas deste modelo é que [...] o recetor tem que aceitar tudo o que o emissor lhe comunica e não tem a possibilidade de dar feedback. O feedback é uma resposta, verbal ou não verbal, intencional ou não intencional, que o recetor transmite ao emissor. Neste modelo, a redundância pode ser um ponto positivo, de ruído, a mensagem chega ao recetor. Podemos caracterizar este modelo como o faz o excerto pesente de Hakansson e Westander: “envio intencional de uma mensagem a um recetor”.
Para responder à crítica do modelo de Shannon e Weaver, existe o modelo semiótico. Este é um modelo de integração dos dois membros de interação, em que cada um emite a sua mensagem e recebe feedback. Assim, a comunicação é produzida pelas duas partes e não apenas por uma. Este modelo pode ser caracterizado como o faz o [...] excerto presente: “sincronia interativa em que os participantes cooperam para criar sentidos e para chegarem a um entendimento mútuo”.
A comunicação tem de ser integrada num determinado contexto, ou seja, numa situação marcada cultural e socialmente, com certas normas, e que obdece a determinados restrinções culturais. Toda a comunicação tem de fazer parte de um contexto.
As fontes bibliográficas aqui utilizadas são Hakansson e Westander: 2013; Santos: 2011; Fiske: 1993.
