A definição genérica de comunicação é a troca de conhecimento, informação, valores e/ou valores através dos meios verbal, paraverbal e não verbal.
O meio de comunicação verbal é concebido através das línguas naturais e é exclusivo dos seres humanos.
O meio paraverbal tem a ver com a prosódia e pode estar ligado ao meio verbal se [...] forem emitidos sons que, mesmo que não sejam palavras, mais tarde formam um sentido de uma, como por exemplo os bebés.
O meio não verbal não é exclusivo dos seres humanos, e pode ser reproduzido através de gestos, expressões, características e etc.
Com a comunicação não verbal, vem inserido vários tipo de sinais comunicativos. Estes sinais podem ser ilustradores caso alguém esteja a tentar passar alguma informação através do gesto de acenar, por exemplo, para indicar um cumprimento.
Os sinais adaptadores que cada indivíduo, mesmo irracionalmente, possui, por exemplo, sem situações de “stress”, em que se começa a abanar a perna repetidamente ou a mexer nas mãos. Os sinais efetivos, que são utilizados para revelar emoções. Como quando alguém vê algo e aponta o polegar para cima para indicar que gosta de determinado objeto. Os sinais reguladores, que servem, como o nome indica, para controlar algo, por exemplo, quando o professor coloca o dedo indicador à frente da boca para indicar o silêncio. E, por fim, os sinais emblemáticos, que estão culturalmente marcados. Por exemplo, o sinal da paz, que se para nós indica mesmo isso, para outros é um ato desrespeitoso.
No entanto, a comunicação tem dois modelos bastante relevantes para a sua definição.
O primeiro modelo, o modelo linear, é explicado como tendo um emissor e um recetor (E→R). E também uma terceira origem, chamada de “noise source”. Neste modelo o emissor envia uma mensagem e o recetor, após a sua receção e interpretação cognitiva, envia um feedback. Apesar de tudo, este modelo foi considerado simplista.
O que nos traz ao modelo semiótico. Este caracteriza-se pela existência de um indivíduo A e de um indivíduo B. Estes indivíduos trocam valores, conhecimento, emoções e opiniões através dos meios verbal, paraverbal e não verbal e estão inseridos num determinado contexto e cultura que influencia essa troca. Entre os dois indivíduos há uma interseção criada através de cooperação entre ambos os indivíduos. Este modelo acaba por ser o mais “aceite” por maior parte.
Segundo este, o emissor e o recetor são sempre membros ativos, o contexto é crucial e a comunicação não é um produto, mas antes uma produção através da cooperação.