A comunicação humana é uma construção multifacetada, onde os meios e os conteúdos não são entidades separadas, formando um todo. Ou seja, dentro da comunicação, engloba várias formas de comunicar. Dentre elas são: verbais, não verbais e paraverbais. A comunicação verbal, que se separa de todas as outras formas possíveis por compor as palavras. A comunicação não verbal, onde mais de metade utiliza essa forma (Mehrabian, 1981) a que quando feito de forma involuntária, transmite mensagens que são mais reveladoras do que qualquer palavra. Concluindo, o corpo é mais sincero que as palavras. Ou seja, precisa de uma capacidade de interpretação desenvolvida, para se criar sentidos e para chegarem a um entendimento único (Hakansson e Westander, 2013). Dito isto, a paraverbal auxilia na interpretação da linguagem verbal feita por meio de gestos ou vocais.
Um exemplo quando a distância torna o “olá” inaudível, utilizamos o aceno (Santos, 2011). Este excerto, pode se aplicar aos tipos de modelos também. A primeira parte em que Hakansson e Westander (2013) falam, é o modelo linear *, em que muitos acham que comunicar é apenas o envio de uma mensagem, ou seja, uma mensagem monolítica, onde não há espaço para comunicação não verbal e o que importa neste modelo é a transmissão de mensagem. Na segunda parte em que Hakansson e Westander (2013) menciona, “comunicar tem mais a ver com uma sincronia interativa…”, é o modelo semiótico, onde o emissor e recetor são ativos. A mensagem deixa de ser uma transmissão, para ser uma interpretação. Ou seja, nesse modelo a comunicação é um processo simbólico, continuo, de interpretação e partilhamos essa informação com outros. Vale acrescentar, que no modelo semiótico o contexto é crucial, sem ele não conseguimos interpretar. Concluindo, a comunicação não é um simples envio intencional de uma mensagem a um recetor como Hakansson e Westander (2013) aborda no excerto, é um conjunto de ideias, experiências, culturas dado num certo contexto, que dá capacidade de interpretar, retirando significados multiplos. No qual se aplica o modelo semiótico.
O modelo linear, deixa um pouco a desejar pois, é compreensível, visto que os humanos não são máquinas e tem uma capacidade interpretativa menor, visto que, a mente complementa as falhas atribuidas numa má comunicação.