O presente trabalho busca uma investigação no que concerne à educação e o ensino de língua portuguesa, sobretudo a gramática normativa tendo como principal base indagação de uso correcto da língua portuguesa dos estudantes nas escolas onde os seus professores têm o conhecimento, mas falta de insintivação dos professores aos seus estudantes. Assim, verificou-se que o desempenho dos alunos não tem sido o resultado que os seus professores esperam depois das suas aulas. Os investigadores como Luiz Amaral e Nós Duarte (2007) discutiram a dificuldade encontrada pelos egressos dos cursos de letras em enfrentar O discurso antagónico da escola, que ainda apresenta um ensino pautado em práticas normativistas em posturas avessas às inovações. Ainda nos bancos escolares, segundo o autor, os alunos são apresentados a uma gramática da língua reduzida a um conjunto de regras de correção, do que decorre o facto de passarem a vida torturados por dúvidas sobre o que é certo e o que é proibido a dizer os escrever em língua portuguesa. Neste contexto, o estudo da gramática se apresenta como um modo de se reflectir sobre a estrutura e o funcionamento da língua voltando a ser como era nos seus primórdios, uma auxiliar para o desenvolvimento das habilidades de fala e de escrita.
Brito (1997) assim sintetiza a críticas feitas ao ensino tradicional da língua portuguesa: desconhecimento do objetivo de ensinar; valorização da norma culta e da escrita com ênfase na exceções em detrimento das regularidades; realização de actividades de leitura e produção de texto; inconsistência e inadequação da teoria gramatical prática de análise linguística limitada a exercícios mecânicos de identificação no nível da frase.
Palavras.chave: A crise da educação; Ensino da gramática; Falta de desempenho dos alunos.
