17PTGIVANEP5417PTGIVANEP54
Text genre | Resumo/Abstract |
Student |
PLM/PLNM | PLNM |
Gender | F |
Task |
Task description | Elabore um possível resumo (abstract) para o artigo que se apresenta em anexo.
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Task ID | 17ABSMZ01 |
Task setting | Clausura |
Course |
University | Universidade Eduardo Mondlane |
Area | Ciências Sociais e Humanas |
Course | Ensino de Português |
Subject | Português IV |
School year | 2017 |
Collection |
Country | Moçambique |
Opções de representação
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Abstract
Nas últimas décadas, professores de português e linguistas têm se ocupado com a crítica ao ensino tradicional, marcado pelo artificialismo, pela descontextualização, pela gramatiquice (Perini, 2000; Bagno, 2007; Faraco, 2006; Brito, 1997). O presente estudo tem como objectivo perceber em que medida as reflexões propostas sobre o ensino da língua por estes linguistas chegam à sala de aula, de forma especifica, se são percebidas pelos alunos nas práticas pedagógicas que lhes são prospostas. A investigação foi orientada por seguintes questões: O que a professora procura ensinar nesta aula? O que ela busca ensinar se aproxima ou se afasta do que se ensina em uma aula de português tradicional ( com contéudos de gramática engessados)? Há coerência entre o que ela diz e o que efectivamente faz? Na base do estudo participam quatro turmas de língua portuguesa de diferentes escolas públicas, da periferia de Porto Alegre, somando no caso 73 alunos de 7ª e 8ª classes. Foram também ouvidos professores dessas quatro turmas, utilizando o método de aplicação de questionários, contendo 10 perguntas para serem respondidas por escrito e foi sempre ressaltado o comprometimento em manter seus nomes no anonimato. Os resultados apontam que após quatro décadas de estudos linguísticos, a ideia de língua portuguesa já não é sinónimo de ensino exclusivo de gramática, para os professores a gramática deve ser ensinada a partir de textos, conceitos e regras devem ser descobertos pelos alunos, a leitura deve ser componente essencial de suas aulas e quanto aos alunos, eles não observam a possível aplicabilidade do que aprendem na escola à sua vida e para muitos mais do que o domínio da norma culta é um instrumento de ascensão social e quem não sabe português é ignorante. As conclusões apontam, que é necessário muito mais do que o reconhecimento da ineficiência das aulas de português na gramática normativa. O reconhecimento das aulas de português através da gramática normativa pode contribuir para o desenvolvimento do desempenho dos alunos em diferentes níveis.
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