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Resumo: A crise porque passa a educação e o ensino de língua portuguesa em particular e um facto conhecido por todos. Este artigo procura verificar a percepção dos alunos em relação as aulas de português bem como ver o que os seus professores pensam sobre o ensino de português em geral e sobre as suas aulas em particular. Para tal teremos como a pergunta de partida: De que forma as reflexões propostas sobre ensino da língua por esses linguistas chegam a sala de aula e como são percebidas pelos alunos nas práticas pedagógicas que lhes são propostas? A metodologia utilizada envolveu a de questionários contendo 10 perguntas, onde participaram quatro turmas de língua portuguesa de diferentes escolas públicas de Porto Alegre, totalizando 73 alunos de 7ᵃ e 8ᵃ classe juntamente com os seus professores. Para o tratamento de dados, agrupamos as respostas dos participantes consoantes a aproximação da ideia central de cada uma e para análise de dados, primeiro temos todas as respostas dos alunos de cada professor para uma ideia global dos conteúdos das respostas do grupo. Os resultados apontam que após quatro décadas de estudos linguísticos, a ideia da aula de língua portuguesa já não e sinónimo de ensino exclusivo de gramática, mas ainda não é sinónimo de prática da língua.

Palavras-chave: percepção, língua, práticas pedagógicas