Resumo
O presente artigo visa dar entender que o desempenho dos alunos não tem sido o esperado, baseando-se nas avaliações oficiais.
Assim, o professor de língua portuguesa moderno e o discurso escolar anacrónico Luiz Amaral e Noris Duarte (2007) discutiram a dificuldade encontrada pelos ingressos dos cursos de letras do sul de Brasil em enfrentar o discurso antagónico da escola que ainda a apresenta um ensino pautado em praticar narrativistas e em postura avessa às inovações inclusive desmerecendo-as. Muitos autores como (Possenti, 1996; Brito, 1997;Faraca, 2006; Antunes, 2007; Bagna) têm de se ocupar em apontar os problemas de um ensino de língua portuguesa focado no trabalho com gramática normativa. Assim predizemos, de acordo com os resultados do Faraco (2006) somos apresentados a uma gramática de língua reduzida a um conjunto de regras de correcção, do que decorre o fato de passarmos a vida torturadas por dúvidas sobre o que é certa e o que é proibido dizer ou escrever em língua portuguesa. Nesta investigação interessa-nos saber em que medida as reflexões propostas sobre ensino de língua por esses linguistas chegam a sala de aula, sendo que a metodologia usada envolveu a aplicação de questionários, a serem respondidas por escrito pelos participantes. Ainda se tenha discutido e escrito muito a respeito do ensino de língua portuguesa nas escolas, poucas vezes se procurou saber como alunos percebem essa questão.
A partir da análise das respostas das alunas e de seus professores comparticipantes da pesquisa e das observações da sala de aula, pudemos afirmar; após quatro décadas de estudos linguísticos a ideia de aula de língua portuguesa já não é sinónimo de ensino exclusivo de gramática, mas também, infelizmente ainda não é espaço de aprendizagem de língua nem de reflexão sobre ela.
Palavra-chave: Percepções, Português moderno, escrever correctamente aula de gramática.
