Meios de transporte – Vou escrever de cada um destes no ordem descente dos seus efeitos perniciosos no ambiente. Então começo com o avião.
Não gosto muito de viajar em avião. Não tenho o medo que aflige muitos: no contrário, os a experiência física do princípio e do fim do vôo são para mim as partes preferidas. Mas a espera antes de partir e o pasagem medio quando so se vem os imagens são tão aborrecidos que quase anulam o vantagem que tem o viajar em avião – a sua rapidez. Sobretudo os aeroportos são lugares de uma banalidade e esterilidade desagradaveis, onde a alienação da gente tem por única paliativa a compra de artícolos inuteis e caros.
Tampouco gosto dos carros. Mais jovem conducia muito, mas neste milênio ainda não conduci. A sofisticação técnica dos carros de hoje dao dá a ilusão de estar numa bula protegida dos riscos inerentes na velocidade. O cheiro de combustivel me faz sempre pensar nas pa ta posibilidades voluntariamente abandonadas de termos espaços urbanos tranquilos e acesiveis a pé.
Prefiro viajar em comboio e em barco. Infelizmente a minha companheira sofre muito de nausea no mar, então tenho poucos hipoteses de viajar assim – não é pratico pelo quotidiano. Dentro do Portugal, os comboios – pelo menos entre Lisboa e Porto – são eficazes e pouco caros. Mas No entanto, para ir em Inglaterra, o que devo fazer bastante frequentemente, existe só o Sud-Express, o comboio do norte que termina na fronteira franco-espanhol. É um meio lente, bastante caro e pouco fiavel para irse em para outra parte de Europa. Então, contra a minha vontade, sou obrigado a viajar em avião.