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Ptanto
, o
a testemunha requereu que fosse inquirido
na ausência do arguido , uma vez que se sente
in
que se sente intimidado
co ’
a sua presença . Senhor procurador ,
alguma coisa
Não senhor !
,
de
deferir .
Na minha perspetiva .
Senhor doutor , alguma coisa a opor ?
Só
qu ’
a diligência contribui
pa
a descoberta da verdade material ,
sotora
!
Muito bem ! Ao abrigo do disposto
no trezentos e cinquenta e dois , número um , alínea a ) , do Código de Processo Penal , defere-se o requerido e , portanto , vou ouvir a testemunha
sem a presença do arguido .
Vai esperar só mais um bocadinho
Já está ,
1 ?
Já ,
sotora
!
Ah !
Peço desculpa ! Eu é que
que não me tinha apercebido . Bom dia !
Bom dia !
O nome completo
2 .
O estado civil
Solteiro .
Profissão
Estudante .
E a sua morada
RUA ,
,
.
Muito bem ! Conhece o
sô
3 ?
Não !
Não conhece . Jura que vai dizer a verdade ,
só a verdade ?
Sim , sim !
Se faltar à verdade , incorre na prática de um crime . Faça favor de se sentar ! Senhor procurador , tem a palavra !
0.7
hoje , não é
?
Sim , sim !
relate-nos , por palavras suas ,
de forma mais circunstanciada possível ,
com ’
é que aconteceram estes factos . E que me diga
comece pelo princípio .
hum-hum
Tente-nos fazer a reportagem
o mais fidedigna
Do acontecimento .
o mais
possível . E embora , depois , tenhamos que lhe perguntar uma ou outra situação
específica , mas faça-nos o relato da ocorrência .
Tou
N ’
altura , eu ia
c ’
a minha namorada , a sair de casa ,
e
n ’
altura
da
da EVENTO ACADÉMICO
Olhe ! Quando fala
da
da sua namorada , fala
da
Da
4 .
Sim !
Íamos a sair do prédio em direção
a
íamos a subir a rua , a RUA ,
e
tinha reparado
no
arguido
a
a descer a rua
Sim
como
no
uma coisa simples ! Não é ?
U
Uma pessoa a passar
pla
outra , nada de especial !
E
, no momento
de
em que nós nos cruzamos com o arguido ,
passou-se o que
tá
relatado ,
que
que ele tem
apontou a arma à minha
nesse caso , à
4
e
começou a agarrar a carteira . No simples
momento em
qu ’
isso aconteceu , eu me
previsic
e
tirei a arma ao arguido
que
n
nessa caiu no chão
foi
eu chutei-a de
para o
lado
esquerdo da rua .
Tinha
Andei um pouco
à
à pancada
com
o arguido e , entretanto ,
ele se estava a dirigir à arma e , eu próprio , fui agarrá-la
e
que lha apontei .
Depois
dessa
confusão toda
N ’
altura , a
4
tava
a ligar
à
à polícia
para se dirigir ao local
e
c
o arguido conseguiu me tirar a arma e me mandar dois tiros , na zona do tronco . Aqui assim , de lado !
E , entretanto , para fugir , deu-me mais uma última pancada , com um tiro , aqui
na
zona lateral , a esquerda da cabeça ,
conseguindo , assim , fugir
e
, depois , até agarrar a mala da
4 .
Ah ! Pronto !
Eu não interrompi .
Tirando ,
enfim , aquela situação inicial .
Ó
sor
2 , vamos agora em pormenores ! Olhe !
Já falou a RUA .
Ond ’
é
qu ’
isso fica ?
1 ,
.
Em
1 .
Relativamente à data em
qu ’
isto ocorreu , consegue-nos precisar
s ’
havia
algum
algum evento na cidade ou alguma coisa
que
que fosse coincidente
co ’
esse ~timing~.
SIM
!
N ’
altura , era a EVENTO ACADÉMICO , em
.
Era a EVENTO ACADÉMICO .
Que
Eu esqueci-me de referir
que na
n ’
altura
POIS
!
Sim !
Depois conta essa situação . Olhe !
Consegue-nos precisar o ano em
qu ’
isto foi ?
Dois mil e catorze .
Catorze . Muito bem !
Não conhecia , à data , já disse
e
o arguido de lado nenhum
Não , não , não !
Olhe !
ANTES DE MAIS
!
Já que estamos a falar em arguido ! Ó
Ó senhor
2 !
O senhor já fez um auto de reconhecimento , mas perante o
e
e
este tribunal , independentemente daquilo que se passou , pode-nos dizer ,
de forma perentória ,
que foi
co ’
este senhor que saiu agora
qu ’
o senhor esteve envolvido ? Foi este senhor que vos abordou ?
Sim !
Não tem dúvidas disso ?
Não tenho !
Olhe !
Tem
to
Posso só referir que
tem
as feições são as mesmas .
N ’
altura em
que
houve o acontecimento ,
tava
com
tava
muito mais magro . E isso
posso
referir .
Sim . Olhe !
Outra coisa !
Portanto , já referiu
diz
que
viu-o com uma arma a apontar à
4 . Foi assim ?
Sim , sim !
Portanto , mas
viu-o sacar da arma ou
quando
s ’
apercebeu já tinha a arma na mão ?
Não . Ele tinha a arma dentro
de
da ~sweatshirt~
qu ’
ele tinha
em que tinha a arma dentro
da
da camisola .
N ’
altura que se cruzou , aí sim , apontou a arma .
Ptanto
, aí tirou a arma e
e
e
vi
ainda viu esse gesto
de
de tirar a arma e apontar a arma
Sim , sim , sim , sim , sim !
E dirigiu-se logo
à
na
à sua namorada ?
Sim , sim !
Ptanto
, o objetivo
e
diz que lhe puxou a carteira ?
Ptanto
, o objetivo seria tirar-lhe a carteira é ? Era
Sim , sim
.
Sim , sim , sim , sim !
Era esse o objetivo o objetivo
dele ?
Sim , sim !
A
5 não deixou
Reagiu
Foi assim ? E o senhor
tamém
interveio ?
Sim !
Sacode a arma , andam ali à pancada um ao outro ,
o senhor chegou a ter a
arma
consigo e chegou , inclusive
nesse ato em
qu ’
o senhor chegou a ter a arma consigo , não disse nada ao arguido ?
sair dali
Sim !
Recorda-se que expressão é que utilizou ?
Eu disse-lhe
pa
ele
ir embora !
Pra
N ’
altura , acho
qu ’
até tinha
dito
bazar
,
pa
ele
s ’
ir embora .
interessa
Sim , sim , sim !
recorda
qu ’
usou o termo
baza
, foi
assim ?
Sim , sim , sim , sim !
Que é , no fundo , o sinónimo
de
de
sai daqui
pra
fora !
,
vai-t ’
embora !
.
E , então , acaba por recuperar a arma e há ali uns disparos .
MAS , OLHE
!
Isso
vei
Isto veio a propósito da
da
da
das características da respetiva arma
esses disparos ,
o senhor , foram mesmo encostados a si ?
Sim , sim !
E o senhor não foi atingido por
bala nenhuma , pois não ?
Não , não !
Pronto !
Na sua perceção , o senhor percebe alguma coisa
d ’
armas ? Tem alguma perceção
d ’
armas ?
N ’
altura ,
plo
menos
do
do que
qu ’
eu falei com o inspetor
Não , eu
Sim ! Percebo
Perce
bo
pouca coisa
Sim
Não
N
Não muito .
Não percebe nada
! Mas , olhe !
A sua perceção é
s ’
aquilo
tivesse balas verdadeiras , o senhor seria atingido ?
Sim !
Foi a perceção com que ficou ?
Sim !
Sim senhor ! Até que , depois , o senhor diz
qu ’
acaba por levar
não percebi
com ’
é que foi
com o tiro ou foi com a arma
qu ’
ele deu ?
N ’
altura que me deu a pancada , ao mesmo tempo a disparar
Ah !
Pronto !
aqui
na
na zona
Foi uma pancada e disparou um tiro nessa altura que deu a pancada ,
foi assim ?
Sim , sim !
Sim senhor !
E , entretanto ,
enquanto isto tudo aconteceu , a
5
ain
ainda
tinha
4
4 !
4 , sim !
Não me
Não me
há pouco e me ter saído a
5 !
A
4 ainda tinha a carteira
co ’
ela ,
qu ’
ele lhe tirou , então , só depois ?
Sim !
Só depois de , então
de
de ter
à pancada
Quand ’
ia a fugir , sim .
E
com ’
é
qu ’
ele fez ? O senhor tem presente isso ?
Eu
na
Eu ia a correr atrás dele , ele já ia a descer a rua
Sim
e
com ’
a
4 estava do
em frente , mais ou menos , ao prédio
de
de residência ,
tinha
a mala e o telefone
de
na mão esquerda .
Sim ! E a mala na mão ! E ele
s
com ’
é que fez ?
E ele , a passar ,
a
garrou na mala .
E fugiu .
Agarrou na mala
e
e
E fugiu .
Foi assim ?
Sim !
Olhe !
Já aqui foi dito
qu ’
o senhor , nessa sequência , entretanto desmaiou . Perdeu os sentidos ou teve uma
reação
de
cair
Sim , sim !
Isso aconteceu , na verdade ?
Sim , sim !
O senhor chegou a perder
os sentidos
mesmo , não foi ?
Sim !
Ptanto
, em
concreto
, não sabe depois
com ’
é que
o
o arguido saiu dali ?
Em concreto !
Consegui !
N ’
altura em
qu ’
eu ia a descer , vi
qu ’
estava um carro
à espera dele .
Num
Não
consegu
viu que estava um carro
ao fundo da rua , é
isso ?
Sim , sim ! À espera dele !
Porque
porqu ’
é
qu ’
o senhor diz que estava à espera dele ?
Porqu ’
eu reparei
qu ’
ele se dirigia mesmo àquele carro específico , para entrar dentro do carro .
Pronto !
Só
qu ’
, entretanto , chegou a entrar e não
o senhor diz que acaba
po
po
depois não
Sim , sim ! Depois
não
Muito bem !
OLHE
!
Tem
presente
o
o
qu ’
é que
Ela já aqui foi ouvida e melhor que ninguém
Mas pronto !
Mas tem
presente
Levou-lhe a carteira
Se
O
qu ’
é
qu ’
ela
Se teria alguma
coisa
de especial na carteira ou não
E se
Em concreto , o
qu ’
é
qu ’
ela
o
qu ’
é
qu ’
ela tinha na carteira e se
Pronto ! Ela já aqui foi ouvida !
Não vale a pena !
Sim , sim
Mais , nada
sotora
!
Senhor doutor
, muito bem !
senhor
2 . Ora , aquilo
qu ’
eu começava
po
perguntar ,
esquecendo
o visionamento que você poderá ter tido hoje
hum-hum
do
do
do arguido , neste caso
aquilo
qu ’
eu
lesic
queria perguntar é que você
com o pormenor que se
lembrasse
você traçasse as características da pessoa que vos terá abordado ,
em termos
d ’
altura , cor de pele ,
sotaque ,
forma como tinha o cabelo
O que você se consiga lembrar dessa noite .
De
Naquela
noite ?
Sim ,
exatamente !
Como ele se
re
retratava ?
Sim !
Naquela noite , ele tinha
u
mas tranças
não sei se
s ’
é considerado tranças
ou
rastas , acho
t
que tem diferenças
em feições , ele
tava
muito mais magro ,
tem
é um pouco mais alto que eu
eu
n
eu meço um metro e setenta e ele tem um metro e setenta e cinco ,
por volta disso .
Não
Só um pouco mais alto .
Da vestimenta
qu ’
ele tinha , tinha
uma
uma ~sweat~ vermelha ,
n ’
altura ele
tava
até com o capuz colocado .
Em termos
de
de calças e sapatilhas , eu
num
Não !
Isso não vale a pena
.
num consigo referir .
Diga-me só uma coisa ! O senhor
Depois , foram a um reconhecimento
na
na polícia judiciária ?
hum-hum
Comparativamente a ele , as outras pessoas que estariam ao lado
e uma vez que não há fotografias dele
você
tamém
consegue traçar as características dessas pessoas que
tavam
ao lado ?
Especificamente , não ! Consigo
identificar como
pessoas
eram
tavam
mais gordas , comparado à pessoa
qu ’
ele é .
Relativamente aos olhos , notava que
ser um pouco mais bicudos que os
outos
.
E o facto
Em termos
d ’
alturas
Tinham
relativamente o mesmo .
Acho
qu ’
havia só um que
sendosic
mais alto que o outro .
Não quero
mai
nada ,
sotora
!
Ah ! Só
Só uma outra questão !
Relativamente
O senhor apresentou alguma queixa contra o arguido ?
Não ! Só o facto da PJ se ter
adicera
direcionado
à
Mas não apresentou queixa ?
Não , não !
Pronto
! Não tenho
mai
nada ,
sotora
!
Já agora !
Queres fazer tu
?
O
outos
senhores que
tavam
na linha
na linha de reconhecimento eram da
me
eram de raça negra ?
Os que
tavam
dentro da
da sala
de
De
reconhecimento
.
Sim , sim , sim !
Pronto !
assim uma coisa muito óbvia !
Bom !
Olhe ! Diga-me só uma coisa !
O arguido , como o senhor diz ,
só no fim é que levou a
carteira
da
da
4 ?
Sim , sim !
Antes isso não aconteceu ?
Ele chegou a
tar
com
ela na mão , mas
não
não
a conseguiu levar .
Ele
Tavam
ali
num
Pois !
Tava
num impasse
de
Qu ’
ela
resis
resistiu ! Foi
isso ?
Sim , sim !
Pois ! É só o
o segundo
pra
mão .
0.9
Pronto ! Acho
qu ’
é tudo !
Pronto ! Muito obrigada !
Pode ir à sua vida ! Bom dia !
Ok !
Obri
Bom dia !
Bom dia !
O seu nome , se faz favor
6 .
Estado civil
Solteira .
Profissão
Nesse momento , desempregada .
E a sua morada
É
LOCA
Ah !
2
Toda ?
Olhe !
A senhora conhece este senhor que
tá
a ser julgado , o senhor
3 ?
Não !
Não conhece ?
Não !
Jura que vai dizer a verdade , só a verdade ?
Só a verdade !
bem !
Senhor procurador
Olhe
!
Dona
6 ! E
conhece
este
este jovem , o
2 e a
4 ?
Conhece algum deles ?
Pelos nomes , não ! Mas se é pelo motivo pelo qual estou , eu vi algo que se sucedeu com duas pessoas .
Com duas pessoas !
Já as viu , certamente !
Plo
menos , ali
o
o
o
o
senhor
2 . E
está aqui presente ,
acabou agora de sair .
Uma dessas pessoas
era esta pessoa que
sa
acabou de sair
Eu creio que sim !
Crê que sim ! Olhe !
Já agora , então relate-nos lá ! A senhora , na altura , residia na zona
de
em
qu ’
os factos ocorreram , não foi ?
Sim !
Conte-nos lá como é que
o
qu ’
é que lhe chamou a atenção ?
Com ’
é
qu ’
a
senhora
foi despertada , digamos assim , para este acontecimento ?
Sim , sim !
Eu estava na cama , estava a ver um filme
e eu ouvi disparos
de tiro .
Sim
Eu abri o
estorosic
da minha janela
e vi
duas pessoas , um rapaz e uma rapariga ,
brigando , por assim dizer , com uma outra pessoa . Eu julguei , na altura , que fosse um assalto .
Prestei um pouco mais de atenção ,
mas , como eu lhe disse , eu não conheço
osic
nomes deles
Sim
e isso já aconteceu muito tempo atrás .
Sim
Eu não vi o rosto da pessoa que estava a fazer mal a eles , que eu julgo que estava a tentar roubá-los , eu apenas vi o indivíduo a correr
e ir numa direção .
Quando ele chegou ao cimo um pouquinho dessa rua
a subir essa rua , que ficava mesmo em frente ao meu prédio , eu , então , vi um carro que acendeu as luzes e arrancou imediatamente , assim que ele foi
pra
dentro do carro .
Sim
Na altura , eu não liguei
pro
carro ,
porque
, como eu disse , eu
tava
focada no que estava acontecendo ali e , depois , era uma rua onde muitos carros estacionavam .
Pronto ! Exato !
Logo , não
só dei conta depois , quando o carro arrancou , quando o indivíduo entrou dentro do
carro !
Sim senhora ! Portanto , mas não tem dúvidas
que
e ele acabou por entrar
essa pessoa acabou por entrar num carro e
que
foi esse carro
qu ’
o
que o levou dali
Qu ’
arrancou !
Sim !
Olhe !
Apesar
de
e
enfim ,
d
dizer
que
não conseguirá bem identificar as pessoas ,
face ao local
ond ’
estava exatamente , enfim ,
mas
pode-nos
dar alguma descrição
física
do
da
da tal pessoa
que
a
dona
6 identifica como sendo a pessoa que estaria a tentar assaltar os outros ?
Pode-nos dar alguma descrição
dessa pessoa ou não consegue ?
Não consigo de todo ! Porque já era uma altura de inverno , acho que era até na altura da EVENTO ACADÉMICO ,
se não me engano
Sim
as pessoas
tavam
todas encasacadas .
Eu , sinceramente , não prestei
atenção
na pessoa
pa
identificá-la .
Pronto ! Mas , quer dizer ,
na
não nos consegue dar uma descrição
n
nem de se tão-pouco
enfim , as pessoas
eram brancas ou
s ’
havia algum
de
de
que não
era
Não nos consegue
d
dizer nada relativamente a isso
Não consigo lhe dizer !
Não ! Quanto a isso , não !
Sim senhor !
Olhe !
Tanto
, quando
quando
diz que já foi
foi alertada
pro
para os
disparos
e quando sai cá fora
apena
ainda viu as pessoas envolvidas ou apenas viu
já
o
enfim , uma pessoa a correr
que
identifica como sendo o
a
digamos assim , o agressor
esta
si
desta situação
apenas já o viu a correr na direção do carro ? O
qu ’
é que nos pode dizer ?
Sim ,
eu quando prestei atenção propriamente
na pessoa
foi quando ela começou a fugir desses dois
dessas duas pessoas
e entrou
pro
carro .
Olhe !
Ele
Notou
s ’
ele levaria
Viu
s ’
ele tirou alguma coisa
a algum
a
al
a alguma dessas outras duas pessoas
qu ’
eram um casal ?
Viu
Viu se
se
lhesic
tirou alguma
coisa
?
Presenciou algum ato que
alguma coisa
É assim ,
se a minha memória não me falha ,
eu acho que sim . Ele chegou a levar uma bolsa .
Mas
não
não
não tenho certeza .
Agora , lhe dizendo , não tenho .
Mas não tem a certeza .
Mas ,
quer dizer , tem noção
que
que
e ele
chegou a levar uma bolsa ?
Fi
Penso que sim !
E
porqu ’
é que ficou
co ’
essa sensação ? Por
ter visto
co ’
ela na
mão
?
Sim !
Pela sensação que me dá agora
de me lembrar dos
fatossic
, dava a sensação de ter visto carregar algo na mão .
Com alguma coisa na
na mão . E , depois , mais tarde , certamente soube que desapareceu a bolsa e está a associar
a situação desse
algo
com a bolsa .
Se calhar ! Eu só tive depois
qualquer conhecimento , quando fui a
p
a
presencialmente na PJ ,
pra
poder relatar os
fatossic
.
Sim .
Pronto ! E agora é
qu ’
está , se calhar , a associar essa coisa que foi na mão do
da
dessa pessoa que fugia à
sido levado , é isso ?
Pode ter sido .
Sim ,
se calhar
!
Muito bem !
Pronto ! Mais nada !
Senhor doutor
Ora ,
co ’
a devida vénia ! Antes de mais , muito bom dia !
Só uma questão !
A senhora referiu , aí , que viu duas pessoas a lutar com outra ?
hum-hum
E
E dessa pessoa
qu ’
a senhora viu a fugir , refere que não
lesic
viu o rosto , mas
consegue
ter algum
traço
de fisionomia ou altura ? Não tem imagem nenhuma ?
Não ! Eu vou-lhe dizer porquê . Porque as coisas aconteceram na rua e a rua é um pouco subida .
O meu prédio era mais um pouco abaixo .
Logo , quando a pessoa estava a correr ,
pra
entrar , então , depois no veículo , que só depois me apercebi que era
pra
entrar no veículo ,
a pessoa estava de cabeça
pra
baixo .
Né
? Olhando
Porque a correr
Logo , eu nunca vi o rosto da pessoa .
Sim , mas o
isso do rosto eu já tinha chegado . Eu queria era saber
se conseguia ter visto tipo altura
hum
ou se
conseguia
Uma pessoa ligeiramente alta !
Mais ou menos quanto ?
Mais alta que eu !
Sim , sim ! Mas a senhora tem
quanto ?
Eu tenho um metro e sessenta . Se calhar , um metro e setenta .
Não sei !
Não consegue
Não tem
mai
nenhum outro traço de fisionomia dessa pessoa ?
Não ! Como eu já disse , na altura , na
PJ , eu não
hum
consigo
identificar a pessoa .
A única coisa
qu ’
eu consigo dizer é
qu ’
ela entrou num carro branco ,
quatro portas . Foi a única coisa que vi . Nem matrícula vi , nem nada !
Não tenho
mai
nada !
nada
?
Muito obrigada ! Pode ir à sua vida ! Bom dia !
Bom dia !
antes
eu
pa
provar que o arguido , naquela altura , não usava rastas , que já tinha
osic
mesmosic
fisionomia que tem agora .
Sim , mas este senhor depois
No âmbito , tiraram e o próprio
o último disse
qu ’
ele que usava rastas .
hum-hum
Só
pa
juntar
deste ano
Por julgar
que poderá ser pertinente
pa
descoberta da verdade material , junta-se cópia do cartão de cidadão do arguido , com data de validade até DATA , ou seja , efetuando o desconto dos cinco anos , com uma fotografia que terá sido retirada em janeiro de dois mil e catorze . Ou seja , sensivelmente próxima da data dos factos .
É comprovável
pla
mesma que o mesmo
o
a fisionomia que
ado
que adotava não tinha qualquer tipo de rastas e poderá , sim , colocar em
c
em causa o depoimento do ofendido .
0.18
Não ! Eu
tava
só a ver aqui
ou
outra coisa !
Tá
!
e
a
folhassic
dezasseis , penso eu ! Não tinha era a fotografia !
Sim ! Mas
tamém
há uma testemunha que diz
um metro e oitenta
!
tirando
tirando os
o
Alguma coisa a opor , senhor doutor
?
Não ,
sotora
!
Isto é dois mil e dezanove ou dois mil e dezoito ?
Senhores juízes ,
eu começo exatamente por aí . Aqui
Aqui
Há
qui
esta
A
questão
que , necessariamente ,
qu ’
o tribunal tem
qu ’
apreciar
)
sobre a autoria
destes factos
, até
porqu ’
o arguido
os
NEGA
.
E
M
Mas
Todavia ,
enfim ,
tanto os ofendidos
são perentórios
ou foram logo
nos autos de reconhecimento que efetuaram
oportunamente
e
, enfim
e que estão devidamente
nos autos
mas , não só os próprios ofendidos
como também uma das testemunhas presenciais ,
a
a testemunha
7
já
n ’
al
da
à data ,
embora com dúvidas ,
acabou por reconhecer o arguido . E
E , aliás , enfim , e a
e a própria
posição
qu ’
ele tomou aqui
na audiência foi
foi também
idêntica e isto . Enfim , passando-se os anos ,
muito
pode ter sido , enfim ,
t
mas acabou , no fundo , por indicar o
também o arguido como ,
enfim
com alguma referência , relativamente à autoria destes factos .
Ah ! Esta
j
junção , enfim , o facto de se dizer
qu ’
o arguido ,
n ’
altura , usava tranças ou rastas ,
ó senhores juízes , é evidente que só pela fotografia não chegamos a lado nenhum !
Pra
já , em princípio , essas fotografias são digitais , são tiradas
n ’
altura
d
da emissão dos bilhetes de identidade . Agora são !
do cartão de cidadão
dantes , nós não
sabemossic
quando é que eram tiradas ,
todavia
também não resulta que
enfim , esse cabelo até parece que tem um
um
que não tivesse qualquer coisa por trás da cabeça . Não sabemos se tem , se não tem ! E também
E daí não se
podemos extrair a ilação que ,
no momento em
qu ’
os factos ocorreram ,
e ele não tivesse tranças ou rastas , enfim ,
que não as usasse
nem que , enfim ,
por mero adorno fossem
que ,
n ’
altura , não as tivesse .
BOM
! Certo é que
o reconhecimento
o foi de forma feito
de forma
na
no decurso da
da investigação dos factos , no tal reconhecimento efetuado perante a polícia . Nem em sede de audiência
Ambos os ofendidos não têm a mínima dúvida de indicar
com
como o autor dos factos ,
pelo que ,
na perspetiva da acusação , e penso
qu ’
o tribunal também assim concluirá
que se dá como assente que foi o
au
o arguido
o autor dos factos . Senhores juízes ,
que factos ? Os factos descritos na acusação ! Embora com
algumas relevâncias
qu ’
eu não posso deixar
de evidenciar .
Foram
reproduzidos , em sede de audiência ,
na íntegra , embora
a
a
FORMA DA SUA OCORRÊNCIA
é que tem aqui ,
enfim ,
algumas alterações ,
face à prova produzida .
E
e essa
e essa forma
d ’
ocorrência , necessariamente , é relevante , até porque , depois ,
no âmbito da
da imputação ,
do
enfim
da
desta factualidade e da
su
sua sucessão criminal
até porque ao arguido
vem
imputadasic
,
pa
além do crime de roubo ,
um crime de violência após apropriação e , face à prova produzida ,
efetivamente concluo
qu ’
este segundo crime
não
irá
PROCEDER
,
porque , de facto ,
enfim ,
o ~timing~ descrito da apropriação da carteira na
é diferente do ~timing~
que resulta da produção de prova em sede de audiência . Enquanto a acusação nos diz que
o arguido , quando abordou
a
, enfim ,
o
a
a ofendida com a arma e lhe retirou a carteira e que
carteira essa que , depois ,
foi de novo recuperada
a prova produzida em sede de audiência acaba por
não confirmar isto . Antes pelo contrário , a própria
ofendida nos diz que nunca largou a carteira , mesmo
sobresic
a ameaça da arma e
d ’
ele a tentar tirar , sempre a agarrou , nunca a largou
e
que
que foi nessa sequência que quando ,
enfim ,
o
o seu companheiro , igualmente
também interveniente e ofendido , intervém
na
enfim , no confronto físico com o arguido ,
qu ’
ela tira o telemóvel
te
estava
chegou a
a ligar à polícia e é
e foi exatamente na
só
no
QUANDO TERMINOU O CONFRONTO ENTRE OS DOIS HOMENS INTERVENIENTES
,
digamos assim ,
e
e quando , de novo , se dirige a ela é que lhe retirou
a
a carteira
qu ’
ela tinha na mão
n ’
altura , segurava na mão
mas que lhe deu um puxão e
qu ’
a levou e que se afastou do local a correr , enfim ,
e aqui já foi referenciado
na direção de um carro
que , depois ,
o arguido
no qual entrou e do
se afastou . Temos , assim ,
portanto ,
que
não há aqui nenhuma violência depois da apropriação ,
que todos os atos de violência
foram
no âmbito da execução da
da intencionalidade do arguido , que era , precisamente , a
a apropriação
dos bens
que
aquelas pessoas tivessem com eles . E acabou por se apropriar daqueles que estão discriminados na acusação e
e pela forma
ali descrita , embora ,
digamos assim , com estas alterações
qu ’
acabei agora de evidenciar . Neste âmbito ,
necessariamente , na perspetiva da acusação
terá
que o arguido ser condenado
pela comissão
do crime de roubo ,
claudicará a
a violência após apropriação . E , no âmbito da pena
que
deverá ser aplicada a este arguido , senhores juízes ,
eu não posso deixar de evidenciar que , efetivamente ,
o arguido tem várias penalizações por crimes desta natureza ,
inclusive por crimes de roubo .
Cumpre
u
u
uma pena de prisão
e perdoem-me se estou a incorrer
osic
lapso
mas penso que será neste processo aqui deste tribunal do sub juízo
d
o
onde
onde cumprirá
o
o
uma pena de prisão
de
de dois anos e seis meses ,
pela comissão também de dois crimes de roubo ,
curiosamente cometidos em dois mil e doze . Portanto , enfim ,
embora anteriores a estes , mas
serão por crimes desta natureza que já cumpre penas de prisão e é evidente que
o
o
tribunal
terá , necessariamente , que condenar o arguido
numa pena efetiva
de prisão
adequada ao caso em apreço ,
ponderando sempre todos estes antecedentes criminais . Peço Justiça !
Senhor doutor
Ora ! Antes de mais , os meus mais respeitosos cumprimentos a Vossas Excelências , aos meritíssimos juízes , ao digníssimo representante do Ministério Público
aos profissionais todos , à minha ilustre colega que
tá
lá ao fundo , a todos os demais presentes . Ora !
Eu
estarei em profundo desacordo com a
as alegações do Ministério Público ! E começarei , perante
perante Vossas Excelências , por
expor
, em traços gerais , quais as circunstâncias em que conheci aqui o senhor
3 . Eu talvez tenha sido o
primeiro
advogado que lhe terá sido nomeado defensor , no âmbito
dum
processo de
3 . Uma coisa simples ! Que nada tinha que ver com esta complexidade .
E
E , a partir daí , quase
não
não é quase todos os meses , mas
sempe
fui mantendo alguma convivência com ele e
e
q
e uma coisa é certa :
nunca
tive motivo nenhum
pra
suspeitar nem das pessoas com quem ele se movimentava
o seu núcleo
d ’
amigos e de conhecidos
que ele se dedicasse à prática de qualquer crime , mediante armas de fogo . De facto , ele não tem no seu registo criminal .
Nunca
usou armas de fogo . A única situação em que ele esteve envolvido foi quando ele próprio foi vítima numa situação da
qu ’
aco
ocorreu na PRAÇA , tal e qual aqui foi referido
pla
pessoa que o acompanhava – o seu técnico
8 . Ora ,
e , por isso , desde logo ,
quando
,
n ’
altura , ele me contactou
e eu sei que o senhor não tem condições económicas , mas faço isto unicamente em nome da estima
e
e
e
não é amizade , mas da estima que tenho por ele .
Sempe
Quando lá fui ,
sempe
foi essa a questão que
que me deixou logo perplexo : como é que
lesic
pode
s
imputar a prática de um crime
plo
pla
arma de fogo ?
E ISSO SERIA FÁCIL O ARGUIDO LEMBRAR-SE
! Porque se
a
se
se alguém
al
algum dia usou uma arma de fogo é
f
poderá ter dúvidas se terá sido nesta data ou não ! Agora ,
QUEM AFIRMA
que
NUNCA
pegou em nenhuma arma de fogo , obviamente tem que
nega os factos . É fácil ! Não há outra data possível ! Nem se foi em maio de dois mil e catorze , nem se terá sido em dois mil e doze ,
nemsic
em que outra data terá sido ! E isso
sempe
foi aquilo que o
sor
3
sempe
me disse !
Em
E mesmo em conversa
c ’
o próprio
c ’
o próprio irmão ,
tamém
cheguei a essa conclusão . O senhor
Todos os crimes que ele tem de roubo são roubos por esticão . E , se formos a ver , no âmbito deste processo ,
já
o senhor procurador já teve oportunidade de referir isso
a própria versão que , agora aqui , é trazida esbarra na própria versão da acusação ! E , desde logo , cairá esse crime de violência depois da subtração .
MAS
agora tivemos ainda um outro pormenor ! A própria testemunha
6 acaba por afirmar que , já depois de ser alertada
plos
tiros , aquilo que vê
ésic
três pessoas !
Duas pessoas
a brigar com uma outra
! Ora , na versão dos ofendidos , nunca tal aconteceu !
Nunca tal aconteceu , porque ou estiveram
o
o
o
o ofendido
2 a brigar com a suposta pessoa que lá estava
c ’
o agressor
e a ofendida terá
ter-se-á deslocado logo
pra
junto da habitação , onde até estaria a tentar
ao
ao telemóvel . Esta versão agora acaba por ser diferente ! E , aí , é mais uma nebulosa que se coloca sobre a própria acusação ! Como se já não bastasse , o senhor procurador fez alusão ao testemunho da
de
ao depoimento da testemunha
7 ! Mas atentemos ! O
qu ’
é
qu ’
a testemunha diz ?
Uma pessoa de trinta , trinta anos e picos e com forte compleição física
! Ora , olhemos
po
arguido ! Onde é que está a compleição física ? Aliás , até os próprios ofendidos dizem
qu ’
ele está mais
qu ’
ele estará mais gordo ! O
s
técnico da
re
de
que o acompanhava diz
qu ’
ele está mais magro ! Temos , assim ,
ob
objetiva e manifestamente , que não se pode tratar da mesma pessoa . Uma coisa não pode ser aquilo que é e o seu contrário ! Tivemos
tamém
, aqui , o depoimento do inspetor da polícia judiciária que disse que ,
ness ’
altura , o arguido , momentos antes , tinha sido intersetado
tinha sido avistado aqui na baixa de
. Ora , da baixa de
até ao sítio
ond ’
o
onde os factos ocorreram é uma distância muito
muito grande ! E aquilo que eu acho é que o tribunal não se pode deixar cegar
pla
compaixão que os ofendidos merecem ! Ora , se é certo
qu ’
eles poderão ter sido alvo da prática deste crime , o problema é
qu ’
o tribunal não poderá , em nome
dessesic
suposta prática , condenar a única pessoa
o único suspeito que aqui está a ser julgado
pla
prática desse crime ! Temos , ainda , uma declaração da ofendida
4 que acaba por ser paradigmática ! Ela diz que reconheceu o arguido
plos
olhos !
E QUE , DEPOIS , O RECONHECEU DE COSTAS , QUANDO ELE SAI
! Ora , a menos
qu ’
o arguido se
tivesse olhado
pa
trás , não é crível que alguém
reconhecesic
uma pessoa
plo
olhar e ,
pois
o
se aperceba que é ele
porqu ’
o viu de costas !
Depois , a própria testemunha
8
tamém
referiu que o arguido não era uma pessoa violenta . Temos ,
tamém
, as circunstâncias em
qu ’
osic
reconhecimentos foram feitos e nisso
aí eu
sempe
fui um pouco crítico da norma que não permite que haja fotografias das pessoas que ,
n ’
altura
que lá se mostram
ao lado do arguido . E é certo que o tribunal não esteve presente , não teve forma de ver , mas tem aqui uma declaração da testemunha
4 que diz o seguinte :
Eles eram diferentes e até poderia ser
pa
nos confundir !
. Ora , ela própria admitiu isto ! Ora , aquilo que diz a lei não é nada disso ! O que diz a lei é que se devem procurar pessoas que sejam o mais próximas
parecidas com o arguido ! É claro que é fácil
Até o próprio depoimento do ofendido
ele chega
quando chegou aqui , disse :
Íamos e víamos o arguido a descer !
.
NUNCA PROCUROU REFERIR QUEM FOI
! A
p
Outra própria
tamém
disse :
Vimos o
3 !
. Mas nem conhecia o
3 ! E , depois , diz :
Ah ! Foi o
sor
procurador que disse !
Ora , temos aqui que é óbvio que as pessoas chegam aqui , têm consciência que há um crime , só veem um
uma pessoa a ser julgada , têm que
lesic
imputar a responsabilidade a ele ! É normal que assim seja ! Agora , o que não é normal é que alguém seja condenado , perante tantas dúvidas e perante
por tantas nebulosas que existem neste
neste processo .
Por isso ,
e acreditando eu como acredito na palavra do senhor
3 , se fosse um outro
um
outo
tipo de crime , se não
co
co
envolvesse armas , eu , se calhar , era o primeiro a dizer que poderia ter sido ele . Agora , utilizando armas e
co ’
este ~modus operandi~ , eu não acredito ! Todavia , há sempre uma outra questão
que é , quando o crime de roubo é consumado , ninguém faz alusão a que já tenha sido
a que o crime seja consumado diante
d ’
arma alguma ! A arma foi utilizada antes !
E NÃO HÁ DÚVIDAS
QU ’
A ARMA FOI UTILIZADA
!
Porqu ’
há testemunhas que referem os
os disparos ! Agora ,
QUANDO O CRIME É CONSUMADO
,
aí , sim , já não ! Já é só por esticão . E , por isso , é que este
este
e se calhar é má sina minha , relativamente a estes crimes de violência e depois subtração
mas acaba por ter
MAIS
uma curiosidade e
MAIS
uma pertinência ao nível da subsunção jurídica . É óbvio que cá estará o tribunal
pa
doutamente , como sempre , decidir . Todavia , terminando tal e qual comecei , fazendo um
um juízo sobre a pessoa do arguido do conhecimento que eu tenho , de depoimentos que eu tenho até
dosic
própria pessoa que deu o título de campeão da Europa a Portugal : o
9 . Foi
co
Foi colega do
sor
3 .
Pessoa que sempre abonou
a
o
o passado dele . É óbvio que tem conhecimento dos factos a
qu ’
ele se poderá ter dedicado , mas nunca referiu
nunca ninguém referiu
qu ’
ele fosse uma pessoa capaz
d ’
usar armas . Por isso , eu pugno
pla
absolvição do arguido .
, tem mais alguma coisa a dizer em sua defesa ?
Não !
Mai
nada !
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