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EuPTCVHe1646-107X2014000200002

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National varietyEu
Year2014
SourceScielo

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Indicadores de obesidade em jovens com Síndrome de Down

INTRODUÇÃO Os estudos em pessoas com Síndrome de Down (SD) vêm crescendo e despertando interesse dos pesquisadores nos últimos tempos, tendo em vista que é a anomalia cromossómica mais comum entre os neonatos e que a expectativa de sobrevida tem aumentado (Martin, Mendes, & Hessel, 2011; Roizen & Patterson, 2003).

De acordo com Pueschel (1990) a maioria das pessoas com SD apresenta anormalidades determinadas por fatores genéticos, étnicos e nutricionais, tais como patologias no coração, hipotonia muscular e défice na hormona tiroide. A prevalência de sobrepeso e obesidade é maior nesta população comparada à população em geral sem síndrome (Silva, Santos, & Martins, 2006).

Estudos (Cronk et al., 1998; Eichstaedt & Lavay, 1992; Styles, Cole, Dennis, & Preece, 2002) têm demonstrado que a prevalência de sobrepeso e obesidade sofre incremento com o avanço da idade em pessoas com SD, tornando-se fundamental a prevenção da obesidade nessa população para diminuir os riscos de comorbidades.

Mesmo em jovens sem síndrome, o sobrepeso e a obesidade nas últimas décadas têm aumentado substancialmente e se constituído em fator de preocupação na área da saúde pública (Guedes & Guedes, 2003; Williams et al., 1992). Diversos são os fatores que contribuem para este cenário, dentre eles, o excesso de massa corporal e de gordura corporal em jovens, que aumentam o risco de se tornarem adultos com sobrepeso ou obesidade. Nesta perspetiva, o desenvolvimento de fatores de risco que podem predispô-los a distúrbios metabólicos e funcionais tende a uma maior incidência (Guedes & Guedes, 2003).

Eichstaedt e Lavay (1992) destacaram a tendência da obesidade em crianças e adultos com deficiência intelectual (DI) ser mais elevada, especialmente em crianças e adolescentes com deficiência intelectual leve e com SD, aumentando o risco de enfarte agudo do miocárdio, hipertensão arterial e diabetes, relacio nando a uma expectativa de vida mais baixa.

A expectativa de vida das pessoas com esta síndrome, que em 1929, era de 9 anos, nos anos 90 aumentou para acima de 50 anos, sendo que o envelhecimento precoce nesta população parece acelerado e o óbito ocorre entre a e década de vida (Sherril, 1998). Esta diminuição da mortalidade pode ser explicada pelo avanço na medicina e maior conhecimento a respeito desta população, porém com muitas lacunas a serem estudadas e preenchidas (Allt & Howell, 2003).

Especificamente na população com SD, existem poucos estudos quanto à composição corporal em crianças e adolescentes. Na maioria dos estudos, ênfase é dada ao desenvolvimento de tabelas referenciais de curvas de crescimento físico para crianças e adolescentes com SD (Cronk et al., 1998; Myrelid, Gustafsson, Ollars, & Annerén, 2002; Styles et al., 2002) e ao índice de massa corporal (IMC) em adultos com SD (Fujiura, Fitzsimons, Mark, & Chicoine, 1997; Melville, Cooper, McGrother, Thorp, & Collacott, 2005; Rubin, Rimmer, Chicoine, Braddock, & Mcguire, 1998).

O IMC é um índice antropométrico muito utilizado por pesquisadores que buscam compreender melhor as dimensões corporais do ser humano. A Organização Mundial da Saúde (OMS, 2000) adota o IMC como um preditor confiável de sobrepeso e obesidade na população em geral. Muito embora o IMC possa não identificar os diferentes componentes da composição corporal, é um método utilizado como indicador de obesidade devido ao seu baixo custo (Januário, Nascimento, & Barazetti, 2008). Entretanto, o IMC varia substancialmente de acordo com a idade cronológica, etnia e sexo, além de apresentar menor exatidão para diagnosticar sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes (Loveday, Thompson & Mitchell, 2012; Wang & Wang, 2002).

De acordo com Mendonça e Pereira (2008), no passado, o elevado índice de prevalência de obesidade e sobrepeso em pessoas com SD era atribuído ao uso confuso das classificações de IMC. Contudo, como esses indivíduos apresentam composição corporal diferente da população sem a síndrome, não poderiam ser utilizados os mesmos valores convencionais de classificação de estado nutricional (Martin et al., 2011).

González-Agüero, Vicente-Rodríguez, Ara, Moreno e Casajús (2011), avaliaram a precisão de equações para predizer a percentagem de gordura (%G) através de pregas cutâneas comparado com a pletismografia em crianças e adolescentes com SD. Para tanto, a amostra foi constituída por 12 meninas e 16 meninos espanhóis com idades entre 10 e 20 anos. As equações analisadas foram obtidas a partir dos protocolos de Durnin e Rahaman (1967), Durnin e Womersley (1974), Jhonston et al. (1988), Brook (1971) e Slaughter et al. (1988). Os autores observaram que somente as equações propostas por Slaughter et al. (1988) não apresentaram diferença significativa na predição de %G da amostra quando comparado com a pletismografia (p= 0.583), além de ser a única equação analisada que não demonstrava heterocedasticidade (p= 0.596).

Desta forma, dentro do contexto da necessidade de discussão de equações e a escassez de estudos no contexto brasileiro que abordem esta temática, o objetivo deste estudo foi comparar indicadores de crescimento e obesidade em função do sexo, como também, verificar a correlação das variáveis de dois indicadores de obesidade, índice de massa corporal (IMC) e percentual de gordura (%G), em crianças e adolescentes com SD. Acredita-se que o conjunto destas informações possa fornecer indicações preciosas sobre a necessidade de futuras investigações e oferecer uma perspetiva de análise complementar do estado nutricional de indivíduos com SD.

MÉTODO Participantes Trata-se de um estudo descritivo e transversal. A amostra investigada foi constituída por 104 crianças e adolescentes com síndrome de Down (SD) selecionadas por conveniência, de ambos os sexos, com idades entre 7 e 17 anos (11.18 ± 2.64 anos), avaliados em instituições especializadas do município do Estado de São Paulo, sendo 58 do sexo masculino. A coleta de dados ocorreu entre os meses de agosto e novembro de 2010, nas instituições onde os mesmos encontravam-se matriculados.

Foram incluídos na pesquisa os indivíduos com SD regularmente matriculados nas instituições, cujos pais ou responsáveis deram anuência através da assinatura do termo de Consentimento Livre e Esclarecido, de acordo com a resolução n.

196/96 do Conselho Nacional de Saúde. Não participaram do estudo os sujeitos que se recusaram por qualquer motivo a realizar a avaliação, bem como aqueles que estavam ausentes no dia da coleta de dados.

A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da UNICAMP (protocolo n.º 492/2010).

Instrumentos e Procedimentos As variáveis antropométricas utilizadas no estudo para obtenção do IMC foram massa corporal e a estatura, medidas através de uma balança digital (Wiso W801®), com precisão de 100 g e capacidade de medida de 180 kg e um estadiómetro compacto com precisão de 0.1 cm (Wiso®), respetivamente. Todos os indivíduos foram avaliados descalços e com o mínimo de vestimenta possível.

Posteriormente, o IMC foi determinado pela equação IMC = Massa corporal (kg) / Estatura (m2).

A composição corporal foi obtida através da técnica de espessura das pregas cutâneas Tricipital (TR) e Subescapular (SE); a avaliação foi efetuada em triplicado e realizada no lado direito do corpo, pelo mesmo avaliador, sendo considerado o valor médio. Para tal, foi utilizado o compasso Harpenden® (Harpenden Instruments, Marsden, UK) de acordo com as recomendações de Slaughter et al. (1984). A gordura corporal foi estimada pelas equações de Slaughter et al. (1988) de acordo com o somatório das pregas cutâneas (∑DC) TR e SE, a seguir: Para o ∑DC 35 mm (todas as idades): Meninos: %G= 0.783 × (∑DC) + 1.6 Meninas: %G= 0.546 × (∑DC) + 9.7 Para o ∑DC < 35 mm: Meninos (Pré-púbere): %G= 1.21 (∑DC) 0.008 (∑DC)2 1.7 Meninos (Púbere): %G= 1.21 (∑DC) 0.008 (∑DC)2 3.4 Meninos (Pós-púbere): %G= 1.21 (∑DC) 0.008 (∑DC)2 5.5 Meninas (qualquer nível maturacional): %G = 1.33 (∑DC) 0.013 (∑DC)2 2.5

Critérios de Referência O critério de referência do IMC utilizado foi o recomendado por Cole, Belizzi, Flegal e Dietz (2000), que determina pontos de cortes específicos para crianças e adolescentes de acordo com sexo e idade cronológica, construído a partir de dados de diferentes países, inclusive o Brasil.

Em relação ao percentual de gordura, optou-se pelos valores sugeridos por Williams et al. (1992), o qual indica condições de magreza, eutrofia, sobrepeso e obesidade (> 25% para meninos e > 30% para as meninas) e que tem sido utilizado amplamente em estudos nacionais com crianças e adolescentes (Brito, Silva Júnior, Coelho, & França, 2012; Buonani et al., 2011; Fernandes et al., 2007; Veira, Alvarez, Marins, Sichieri, & Veiga, 2006).

Análise Estatística O tratamento estatístico dos dados foi realizado através do pacote computadorizado R Commander 1.6-3 (Rcmdr) no software R plus, versão 2.12.1.

Inicialmente, utilizou-se a estatística descritiva (mediana e amplitude interquartil), uma vez que a maioria das variáveis (idade, massa corporal, pregas cutâneas e %G) não foi considerada normal a partir do teste de normalidade de Shapiro-Wilk. Para identificar diferenças entre os sexos, foi aplicado o teste de Mann-Whitney para dados não paramétricos e t de Student para dados paramétricos.

Posteriormente, foi utilizado o índice de coeficiente de correlação de Spearman (rho) para avaliar a correlação entre a classificação do sobrepeso e obesidade segundo os escores de IMC e %G, e os pontos de cortes sugeridos por Cole et al.

(2000) e Williams et al. (1992). O nível de significância estatística adotado foi de p≤ 0.05.

RESULTADOS A Tabela_1 sumariza as características descritivas da amostra estudada apresentando os valores de mediana da idade, massa corporal, estatura, IMC, pregas cutâneas tricipital e subescapular e percentual de gordura com seus respetivos intervalos interquartil. A tabela apresenta também os resultados do teste Mann Whitney referente à comparação entre crianças e adolescentes do sexo masculino e feminino quanto a essas variáveis.

No presente estudo observou-se que, em ambos os sexos, a classificação de obesidade com base no IMC foi inferior àquela obtida pelas pregas cutâneas, ou seja, 18.97% dos meninos e 36.96% das meninas foram classificados como obesos pelo IMC. em relação às pregas cutâneas, os valores indicaram 39.66% dos meninos e 54.35% das meninas acima dos valores indicados para gordura corporal (˃25% para os meninos e ˃30% para as meninas).

Em relação ao coeficiente de correlação de postos de Spearman quando analisado os valores entre os pontos de cortes para classificação de sobrepeso e obesidade sugeridos por Cole et al. (2000) e Williams et al. (1992) foi encontrada correlação de rho= 0.87 (p< 0.05), demonstrando forte correlação entre as duas variáveis, IMC e %G.

DISCUSSÃO O presente estudo correlacionou indicadores de obesidade, avaliado pelo IMC e %G, em jovens com síndrome de Down de ambos os sexos, tendo também comparado estes indicadores de crescimento e obesidade em crianças e adolescentes com SD.

Embora a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2000) recomende a utilização do IMC para diagnosticar gordura corporal alguns pesquisadores têm questionado o uso deste índice (Bergman et al., 2011; Ricardo & Araújo, 2002). Desse modo, deve-se ter cautela ao utilizá-lo como indicativo único de diagnóstico de sobrepeso e obesidade, uma vez que, existem dúvidas quanto à sua capacidade de diagnosticar o que realmente se propõe em populações sem síndrome (Ricardo & Araújo, 2002), e em especial, em um público específico com características fenotípicas diferenciadas como a SD.

Foi observado no presente estudo que o IMC considerou dentro dos padrões estabelecidos para obesidade 18.97% dos meninos e 36.96% das meninas e em relação às pregas cutâneas, os valores indicaram 39.66% dos meninos e 54.35% das meninas acima dos valores indicados para gordura corporal.

Os resultados de um estudo realizado com a população típica, que analisou o IMC e %G em escolares entre 8 e 10 anos, demonstraram que o IMC considerou como normal 15% das meninas e 21% dos meninos pelos critérios estabelecidos para obesidade, enquanto o %G considerou-os como obesos. O índice Kappa foi de 0.43 e 0.50, respetivamente, para meninos e meninas apresentando concordância moderada (Januário et al., 2008).

Glaner (2005) investigou o IMC e pregas cutâneas como indicativo da gordura corporal numa amostra de 694 meninas e 716 meninos sem síndrome entre 11 e 18 anos de idade. Os achados indicaram que somente 48.98% das meninas e 57.32% dos meninos foram classificados simultaneamente pelo IMC e pregas cutâneas, cujo índice Kappa indicou uma concordância fraca entre as três categorias de classificação da gordura corporal, sendo que as medidas de pregas cutâneas indicaram 46.12% das meninas e 28.87% dos meninos acima do recomendado em relação à gordura corporal e o IMC classificou-os dentro do padrão adequado.

Vale ressaltar que estudos sobre a composição corporal em pessoas com SD ainda são pouco pesquisados, sendo o público adulto, geralmente, o foco principal destes estudos. Outra questão que deve ser enfatizada é a falta de protocolos específicos para a população jovem com SD.

Pesquisa realizada por Sardinha, Going, Teixeira e Lohman (1999) mencionou que a ausência de critérios apropriados para identificação de sobrepeso e obesidade desde a infância e adolescência na população típica têm contribuído para o aumento da prevalência da obesidade na idade adulta.

O que vem reforçar esta preocupação é demonstrado no estudo de Rubin et al.

(1998) que verificaram segundo critérios estabelecidos no National Health and Nutrition Examination Survey e Healthy People 2000, que 45% dos homens e 56% das mulheres adultos com SD estavam acima do peso, o que demonstra números substancialmente superiores aos encontrados na população geral brasileira que é de 12.5% dos homens e 16.9% das mulheres, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2010). Observando que o Brasil possui hoje cerca de 190 milhões de habitantes, destes, mais de 45 milhões declararam ter algum tipo de deficiência e mais de dois milhões e meio com deficiência intelectual.

Tais informações devem ser observadas por profissionais da área da saúde e pessoas que trabalham com pessoas com SD, sobretudo quando se pretende adotar medidas para diminuição dos níveis de gordura corporal, sobrepeso e obesidade, características frequentemente comuns a esta população e tão claramente associadas à doenças que prejudicam a saúde e qualidade de vida.

No estudo de Myrelid et al. (2002) cujo objetivo era a elaboração de gráficos de crescimento para crianças e adolescentes de 0 a 18 anos com SD, foram apresentados gráficos de crescimento de massa corporal e os resultados apontaram que os meninos tiveram massa corporal média ao nascer de 3.0 kg, correspondente a '1.2 desvio-padrão (DP). A massa corporal média aos 18 anos de idade foi de 61 kg, correspondente a −0.4 DP de acordo com o padrão sueco. O IMC acima de 25 kg/m² foi observado em 31% dos meninos e 36% das meninas até os 18 anos de idade, demonstrando uma tendência ao sobrepeso e a obesidade. Em nosso estudo 30.43% das meninas e 34.48% dos meninos apresentaram sobrepeso.

No tocante a estudos específicos sobre a espessura de pregas cutâneas relacionada ao %G não foi encontrada na literatura nacional algo semelhante para pessoas com SD. Conforme os achados do presente estudo, o IMC quando comparado ao %G aferido pelo método de espessura de pregas cutâneas, apresentou forte correlação para meninos e meninas com SD, respetivamente, da faixa etária de 7 a 17 anos. Oliveira et al. (2006) corroboram com estes achados ao avaliar a precisão dos pontos de corte propostos por Cole et al. (2000) comparado com o %G, estimado pelo método de absortometria radiológica de dupla energia (DXA), em 418 adolescentes sem deficiência de ambos os sexos. Os autores verificaram que os critérios estabelecidos a partir do IMC são eficientes na identificação de adolescentes obesos e eutróficos.

Em um estudo realizado com adolescentes e adultos jovens com SD, Bandini, Fleming, Scampini, Gleason e Must (2012) analisaram a validade da utilização do IMC para identificar o excesso de adiposidade corporal para esta população. Os pontos de cortes analisados de IMC foram os propostos pela National Center for Disease Control and Prevention (CDC) e foram comparados com os valores de %G mensurados pelo DXA. Os autores relatam que o ponto de corte para obesidade (percentil 95) apresentou sensibilidade e especificidade de 71% e 96% respetivamente. O valor de predição positiva foi de 83% e negativa 92%, com eficiência de 91%. Em relação aos pontos de corte para sobrepeso (percentil 85), foi encontrada sensibilidade e especificidade de 100% e 60% respetivamente. O valor de predição positiva foi de 41% e negativa 100%, com eficiência de 69%. Com isso, os autores concluem que o IMC se apresenta como uma boa ferramenta para identificar o excesso de gordura corporal em adolescentes e adultos jovens com SD, sendo que, o protocolo da CDC é mais preciso para identificar obesidade do que sobrepeso.

Quando analisada a diferença entre meninos e meninas, foi observada diferença estatística de %G, sendo que o sexo feminino atingiu valores maiores de mediana quando comparado ao sexo masculino. Esses achados estão de acordo com o estudo realizado por González-Agüero, Ara, Moreno, Vicente-Rodríguez, e Casajús (2011) que investigaram as diferenças de massa gorda e magra entre meninos e meninas com SD. Para tanto, os autores avaliaram 31 crianças e adolescentes com SD de 10 a 19 anos de idade. Foi observado que o grupo do sexo feminino apresentou maiores valores (p< 0.05) de massa gorda mensurada por meio do DXA corporal total, tronco, membros superiores e inferiores.

Algumas limitações deste estudo estão relacionadas com as próprias características da SD, como por exemplo, o comprometimento intelectual que dificulta o entendimento das informações em algumas situações bem como a dificuldade da coleta de dados, principalmente em relação às pregas cutâneas, como também, a escassez de estudos nesta área.

Apesar das considerações realizadas, o estudo apresenta relevância para a área da educação física adaptada e da saúde, uma vez que seus achados permitem um maior entendimento sobre as limitações de métodos utilizados na população em geral quando empregados em indivíduos com SD.

CONCLUSÕES A partir dos resultados encontrados pode-se concluir que o IMC apresenta forte correlação com o %G, demonstrando ser um bom indicador de sobrepeso e obesidade para pessoas com SD.

Entretanto, sugerem-se novas investigações a fim de corroborar e complementar os dados aqui apresentados, de forma a determinar e confirmar pontos de cortes associados a problemas de saúde em crianças e adolescentes com SD, que possam contribuir para a promoção de saúde e qualidade de vida desta população.


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