Variáveis clínicas e macroscópicas que influenciam o prognóstico do carcinoma
colorretal
ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLEINTRODUÇÃO
A sobrevivência dos portadores de neoplasias colorretais, após procedimento
cirúrgico curativo, é dependente de uma série de fatores, entre os quais se
destaca o estudo anatomopatológico da neoplasia extirpada.
O nível de penetração neoplásica na parede intestinal e o comprometimento ou
não dos linfonodos, variáveis que compõem a classificação de Dukes, desempenham
importante papel no prognóstico dos portadores destas neoplasias. No entanto,
aproximadamente 1/3 dos doentes submetidos a exérese curativa dos tumores
catalogados no estádio B e C apresentam evolução paradoxal, contrastando com os
demais doentes da mesma categoria. Em conseqüência, grande é a demanda de
outros parâmetros que, somados aos citados, ampliem o percentual prognóstico
desses doentes.
Algumas variáveis clínicas e morfológicas macroscópicas parecem capazes de
exercer tal influência. Entre as primeiras merecem especial referência a idade,
o sexo e o local da neoplasia, enquanto o tamanho, a forma e o envolvimento da
circunferência do intestino no local onde a lesão está assestada são as
macroscópicas de maior interesse. No entanto, poucos investigadores dedicaram-
se ao estudo dessas variáveis(2, 8, 14, 29).
O câncer colorretal é doença predominante da população idosa, que vem
aumentando paulatinamente e deve aumentar ainda mais, frente a maior
expectativa de vida(6). A sobrevida global dos idosos é geralmente menor que a
dos mais jovens, devido a maior morbidade e mortalidade cirúrgica(21). Outros
estudiosos acreditam que, superados os problemas pós-operatórios, a
sobrevivência de idosos seria próxima à dos grupos de menor idade(13).
Por outro lado, o acentuado aumento da incidência do carcinoma colorretal no
cólon direito, não foi observado em países não industrializados(10, 11, 19,
31). Tampouco a maior incidência destes tumores no sexo feminino foi constatada
universalmente(27).
Na maior parte dos estudos, o tamanho dos tumores não ofereceu nenhum subsídio
prognóstico(4, 28, 33)
Tumores exofíticos ' polipóides e vegetantes ' tenderiam a oferecer melhor
prognóstico; o tipo mais agressivo e, portanto, de pior prognóstico, estaria
associado às formas de crescimento intramural-infiltrativa e ulcerada, mesmo
quando pequenos(13).
Aparentemente, à medida que o tumor cresce no envolvimento circular do
intestino, o número de metástases nos linfonodos aumenta, a recidiva é mais
freqüente e a sobrevivência diminui(14, 23, 35).
Interessados no comportamento de variáveis capazes de influenciar o prognóstico
de portadores de carcinomas colorretais e frente a essas controvérsias,
decidiu-se estudar o papel prognóstico de alguns parâmetros clínicos ' sexo,
idade, local ' e morfológicos macroscópicos da neoplasia colorretal ' tamanho,
forma e envolvimento da circunferência intestinal ', visando identificar
subgrupos de enfermos propícios de seguimento mais ou menos intensivo.
CASUÍSTICA E MÉTODOS
Foram estudados 320 doentes com carcinoma colorretal submetidos a tratamento
cirúrgico no Serviço de Gastroenterologia Cirúrgica do Hospital do Servidor
Público Estadual - Francisco Morato de Oliveira, São Paulo, SP, entre 1964 e
1980. Todos os pacientes foram seguidos até o óbito ou no mínimo por 5 anos. O
maior período de acompanhamento foi de 295 meses e o menor de 3 meses, com
média de 80,82 ± 63,90 meses.
Os procedimentos operatórios foram realizados por pequeno número de cirurgiões
com a mesma formação, empregando idêntica padronização cirúrgica. Em todos os
casos a equipe operatória considerou curativa a extirpação da neoplasia. Este
critério curativo deve ser entendido como ausência de crescimento do tecido
neoplásico à distância do tumor primitivo, inexistência de neoplasia residual
visível e ausência de comprometimento das margens da peça extirpada constatada
pelo estudo anatomopatológico.
As características macroscópicas das neoplasias foram colhidas dos relatórios
cirúrgicos e dos laudos anatomopatológicos originais. A evolução clínica dos
doentes foi obtida pela revisão dos prontuários hospitalares, por entrevistas
ambulatoriais com os mesmos ou seus familiares e por telefone ou
correspondência.
A idade dos doentes variou de 28 a 86 anos, com média de 58,10 ±
12,06 anos e mediana de 58 anos. Os doentes foram agrupados em três faixas
etárias, a saber: os com menos de 40 anos, aqueles entre 40 e 60 anos e os
maiores de 60 anos.
As neoplasias foram classificadas de acordo com o tamanho, medido antes da
fixação da peça extirpada, em dois grupos: pequenas, quando mediam em seu maior
diâmetro 35 mm ou menos, e grandes, com diâmetro acima de 35 mm. A média de
tamanho dos 320 tumores foi de 62,8 mm, variando de 10 a 220 mm.
No tocante à forma, os tumores foram classificados em exofíticos, quando se
projetavam para a luz do órgão, pouco progredindo para o interior da parede
intestinal. Aqueles que progrediam para o interior da parede, preferencialmente
tumores ulcerados e infiltrativos, foram denominados endofíticos.
O grau de envolvimento circular do segmento intestinal pela neoplasia foi
observado no nível de maior crescimento da mesma, sendo classificado em parcial
e total.
Para análise dos resultados foi adotado nível de significância de 5% (a= 0,05).
Aplicou-se o teste do qui-quadrado corrigido para continuidade, segundo Yates,
para tabelas 2 x 2, com o objetivo de analisar as associações entre as
variáveis estudadas. Quando presentes mais de duas variáveis (tabelas 2 x N),
efetuou-se o teste do qui'quadrado comum. Com a finalidade de obter as
sobrevivências dos doentes até 10 anos e compará-las às de 5 anos, empregou-se
o método de Kaplan-Meyer. A análise dos valores obtidos foi realizada pelo "log
rank test".
RESULTADOS
Maior incidência de doentes ocorreu no sexo feminino e na faixa etária entre 40
e 60 anos; os tumores predominaram nas regiões distais do intestino. Constatou-
se nítido predomínio dos tumores de maior proporção e a maioria das neoplasias
apresentou comprometimento completo da circunferência do segmento intestinal em
que se assestavam; a distribuição quanto à forma foi eqüitativa. Os dados
relativos aos parâmetros clínicos e macroscópicos podem ser analisados naTabela
1.
A sobrevida de 5 anos dos 320 doentes com câncer colorretal que integraram este
estudo foi de 58,1%.
Os valores relacionados à sobrevida de 5 anos e seu grau de significância,
segundo as variáveis estudadas, podem ser analisados naTabela_2.
As curvas de Kaplan-Meyer associando as variáveis estudadas e a respectiva
sobrevivência estimada de 10 anos dos 320 doentes podem ser analisadas
nasFiguras_1_a_6.
DISCUSSÃO
Eventos clínicos e macroscópicos merecem ser contemplados em classificações
prognósticas, pois quando aliados ao procedimento cirúrgico curativo e aos
subsídios fornecidos pela microscopia clássica podem melhor individualizar sub-
grupos de doentes com parâmetros semelhantes de sobrevida.
A média de idade dos pacientes deste estudo foi de 58,1 anos, maior que a de
55,6 anos encontrada na revisão de 614 doentes por BRENNER(3), em 1990.
Essas cifras divergem das relatadas em países ou regiões onde a doença tem
maior prevalência. Na Escócia, estudo de 312 doentes submetidos a cirurgia
curativa(7), relatou média de 66,3 anos, enquanto no Canadá a média foi de 67
anos, em estudo de 524 enfermos(23).
A influência da idade sobre o prognóstico mostra índices conflitantes, quer em
estudos com pacientes jovens, quer quando referentes a idosos. Parece cada vez
mais difundida a opinião de que a idade, por si só, não se constitui em fator
de risco de mortalidade operatória ou de maior tempo de sobrevida, exercendo
essa influência o estado fisiológico do paciente(7, 18).
Não foram constatadas diferenças significativas no tocante à sobrevida dos
doentes quanto à idade. No entanto, a sobrevida no grupo com menos de 40 anos
foi a mais expressiva, atingindo índice de 72,7% comparado a 62,3% da população
entre 40 e 60 anos (Tabela_2). Esse valor ganha maior amplitude se atentarmos
para o fato da sobrevivência global de 5 anos ter sido de 58,1%. Seguramente
uma das razões para explicar esse alto índice de sobrevivência é o fato de
todos os doentes em estudo terem sido submetidos a exéreses curativas. Tais
valores não foram confirmados na sobrevivência estimada aos 10 anos (Figura_1).
Na literatura a sobrevida de 5 anos em idosos variou de 22,4% a 56,0%(6, 18,
19).
Dos 186 doentes deste estudo com sobrevivência maior de 5 anos, cerca de 71
(51,1%) deles tinham mais de 60 anos (Tabela_2), resultado comparável aos
melhores da literatura.
Maiores índices de sobrevivência são geralmente relatados no sexo feminino(4,
12, 13, 16, 34).
Interessante e incomum, o relato de KOCH et al.(15) merece referência. Em
estudo de 1.522 doentes, também constataram maior sobrevida no sexo feminino;
no entanto, mulheres sem filhos e também as que nunca engravidaram apresentaram
sobrevivência semelhante à dos homens.
Neste estudo, embora a sobrevivência de 5 e 10 anos das mulheres tenha sido
maior que a dos homens, esses valores não foram significativos.
As razões para essa maior sobrevivência são desconhecidas, sendo geralmente
responsabilizados os hormônios femininos(15). No entanto, tumores intestinais
situados na pélvis recidivam mais freqüentemente no sexo masculino, sendo
atribuído tal fato a maior dificuldade na sua extirpação devido à estreiteza da
mesma e a maior proximidade dos órgãos adjacentes naquele sexo(26).
Acentuadas alterações na distribuição dos tumores intestinais vêm sendo
observadas nos últimos 50 anos em países industrializados, provocadas pelo
aumento da incidência do carcinoma do cólon direito, acompanhadas de decréscimo
numérico do retal(11, 31).
Estudo analisando a distribuição de 1.694 dessas neoplasias durante os períodos
de 1960-1969, 1970-1979 e 1980-1984 mostrou decréscimo final de 15,8% para
neoplasias do reto e aumento de 10,2% para as do cólon direito(10). Como
conseqüência, os tumores localizados nos primeiros e últimos 25 cm do intestino
seriam responsáveis cada qual por ¼ dos tumores intestinais.
BERNSTEIN et al.(1) mostraram modelo semelhante na distribuição de pólipos
colorretais. O tamanho e o número dos pólipos proximais apresentaram relação
direta com o aumentar da idade. Nos doentes com menos de 50 anos, o número
deles foi de 6,9% e nos com mais de 80 foi de 29,3% no cólon direito, ocorrendo
fato oposto no reto.
Explicação parcial para justificar essa menor incidência de tumores no cólon
distal seria a retirada endoscópica de pólipos benignos daquele segmento e a
ação de sais biliares sobre a mucosa do cólon direito(20).
A implicação maior no tocante a essas mudanças da incidência e distribuição do
câncer colorretal diz respeito à carcinogênese desses tumores. Tais fatos
sugerem uma interrelação entre fatores ligados ao hospedeiro e fatores ligados
à etiologia e mecanismos patogenéticos do câncer intestinal, interagindo de
modo diferente de acordo com diferentes locais.
No Brasil, constataram-se 18,08% das lesões no cólon direito, 21,98% no cólon
esquerdo e 57,82% no reto(3), enquanto neste estudo a distribuição foi de
22,8%, 40,6% e 36,6%, respectivamente. Aparentemente, os fatores responsáveis
pelas alterações na distribuição das neoplasias no intestino ainda não
aportaram em nosso meio.
A sobrevivência de 5 anos dos doentes deste estudo com lesões no cólon direito
foi de 58,9%, sendo de 63,9% para os do cólon esquerdo e de 51,3% para aqueles
com lesões retais, semelhantes aos valores encontrados por BRENNER(1), no
Paraná. Mais freqüentemente os índices são superiores ' 73%, 59% e 76%,
respectivamente(31).
Tais proporções foram mantidas na sobrevivência de 10 anos. Na literatura, os
relatos sobre a influência do local da neoplasia sobre o prognóstico são
contraditórios.
A localização do tumor no cólon direito associou-se a melhor prognóstico em
muitos estudos(8, 12, 13, 15, 33). No entanto, as lesões proximais do cólon
também foram citadas como de igual ou pior prognóstico que as demais(7, 25).
Poucos estudos mostraram maior sobrevivência para portadores de lesões retais
(2, 24, 25), prevalecendo aqueles considerando-as como de pior prognóstico
quando comparadas às dos cólons(8, 12, 21, 24, 28, 33, 34).
Estudos recentes mostraram sobrevivência entre 74% e 77,5% para doentes com
lesões situadas no cólon, enquanto para os com lesões retais foi de 62% e 66%,
respectivamente(13, 30).
Os melhores índices de sobrevivência deste estudo foram apresentados por
enfermos com tumores localizados no cólon esquerdo, mas esses valores não se
mostraram significativos, como relatado em vários trabalhos(4, 7, 24, 31).
Os tumores são geralmente diagnosticados em fase avançada da doença e a maior
parte deles se apresenta como grandes formações, fato confirmado neste estudo,
onde 87,5% deles eram maiores de 35 mm (Tabela_1).
A média de tamanho dos 320 tumores foi de 62,8 mm, maior que o da literatura
consultada, onde esse valor variou de 43 a 49 mm(10, 31).
O tamanho da neoplasia não influenciou o prognóstico, na maioria das séries
relatadas(4, 28, 30, 33). Outros trabalhos constataram menor sobrevivência para
portadores de neoplasias de maior tamanho(18, 21, 29).
Alguns tumores colorretais atingem grandes proporções sem metastizarem(28).
Essa aparente contradição encontra explicação com a relação inversa entre
volume da lesão, estádio da doença e a sobrevida dos doentes(33).
O tamanho do tumor pode favorecer a maior perda sangüínea. Tumores maiores de
30 mm associaram-se a menores taxas séricas de hemoglobina, ferro e ferritina,
quando comparados aos menores(17).
Lesões de grande tamanho foram ainda associadas à aneuploidia, alteração do DNA
geralmente relacionada a pior prognóstico(30). Quando localizadas no reto
recoberto por peritônio, associaram-se a maior recidiva local que os menores
(25).
Embora a sobrevivência de 5 anos dos doentes com pequenos tumores tenha sido
maior neste estudo (65% x 57,1%), bem como a de 10 anos (64,8% x 49,3%), esses
valores não foram significativos.
O grande interesse pela ausência da participação do tamanho dos tumores no
prognóstico, diz respeito à classificação TNM que, no geral, atribui valor de
importância ao tamanho da neoplasia.
A tendência entre os estudiosos é classificar os tumores, quanto a forma, em
dois grandes tipos: vegetantes ou exofíticos, com crescimento predominantemente
luminal e não vegetantes ou endofíticos, de crescimento intramural
predominante, representando os tumores ulcerados e infiltrativos. Na prática
diária, os tumores ulcerados e vegetantes de grandes proporções compõem a
maioria deles, sendo responsáveis por 30,3% a 85,6% das neoplasias colorretais
(2, 14, 29, 30).
A forma dos tumores influenciou significativamente a sobrevida dos doentes. A
sobrevivência dos portadores de lesões exofíticas ' 65,9% ' foi nitidamente
maior que a dos endofíticos ' 49,0% (Tabela_2).
Tais fatos são praticamente constantes na literatura, com múltiplos estudos
realçando a maior sobrevivência dos portadores desta forma de neoplasia(2, 14,
28, 29, 30, 32).
Portadores de carcinomas exofíticos apresentaram menor incidência de metástases
na distante medula óssea e menor percentual de recidivas(23). Ao que parece,
aspectos de menor agressividade caracterizam tumores que apresentam crescimento
luminal preponderante.
As razões do melhor prognóstico destes tumores são desconhecidas, sendo
oferecidas múltiplas explicações, algumas bastante engenhosas: menor
disseminação vascular, associação ao tipo expansivo de neoplasia, maior
resposta do infiltrado linfoplasmocitário(29).
STEINBERG et al.(29) sugeriram ser o sistema imunológico do indivíduo com tumor
exofítico mais capaz de reconhecer e controlar os tumores que o correspondente
às outras formas tumorais.
Acredita-se também ser essa associação com melhor prognóstico devida ao fato de
estarem as lesões protuberantes mais freqüentemente associadas a estádio
clínico patológico menos avançado que as demais formas à época do diagnóstico
(12).
Nos últimos anos, importantes alterações genéticas foram constatadas nessas
formas tumorais, sugerindo serem as mesmas geneticamente distintas, com
diferentes fatores etiológicos e de risco(5, 9). Haveria pelo menos duas
diferentes rotas na carcinogênese colorretal ligadas a essas duas formas: a
polipóide ou exofítica, caracterizada pela alta freqüência de mutações K ras e
a não-polipóide ou endofítica, com baixa freqüência desta mutação(9).
O envolvimento circular do intestino é importante fator de agressividade
neoplásica e está associado a pior prognóstico. A neoplasia demanda 6 meses
para revestir a quarta parte da circunferência retal e frente ao envolvimento
circular, deduz-se estar a neoplasia instalada há mais de 2 anos; o
envolvimento de três quadrantes retais pela neoplasia associou-se à presença de
tumores que penetravam espaços extra-retais de moderada a grande extensão, ou
seja, em estádio III(22).
Estudo de 597 pacientes com carcinomas retais constatou comprometimento total
da circunferência em 47,2% das neoplasias e parcial em 52,8%. A sobrevida de 5
anos foi, respectivamente, de 83% para os portadores de envolvimento parcial e
de 54% para o total(14).
Tumores mucinosos são os que com mais assiduidade se associaram a maior
envolvimento da circunferência intestinal ' 71% contra 33% dos não-mucinosos
(35) .
Os índices de comprometimento da circunferência intestinal deste estudo são
maiores, indicando estarem as neoplasias há mais tempo instaladas, já que cerca
de 216 (67,5%) delas apresentavam envolvimento total (Tabela_1). Dos doentes
com neoplasias exibindo envolvimento parcial, 72,1% vieram a apresentar
sobrevivência superior a 5 anos, comparados a 51,4% com envolvimento total
(Tabela_2). Esses valores continuaram presentes quando estimados por Kaplan-
Meyer (60,7% x 46,8%). Tais constatações permitem sugerir que essa variável
deva constar do relatório patológico a que o espécime extirpado é submetido.
Fundamentalmente este estudo sugere que jovens, desde que operados
curativamente, apresentarão sobrevida igual ou maior que os demais pacientes.
Sugere também ser de valia o estudo de parâmetros macroscópicos, embora no
cotidiano pouca importância seja dedicada aos mesmos. Ensaios clínicos em
doentes com tumores de crescimento intramural e envolvimento total da
circunferência do intestino devem ser estimulados.