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Descrição do projetoCorpus Oral de Português L2 – Coimbra (COral-Co)
Ana Cristina Macário Lopes Antonino Silva Carla Ferreira Conceição Carapinha Cristina Martins Graça Rio-Torto Isabel A. Santos (coord.) Isabel Pereira Sandra Chapouto
Vera Lúcia Costa Cristina I. Garcia Martins Inês Santos Sandra Chapouto Teresa Costaguta Organização/ Transcrição dos dados Cristina Abrantes Susana Ferreira Tânia Santos Ferreira
4.1. Objetivo - constituição de uma base de dados de produções orais de aprendentes adultos de PL2 inseridos em contexto instrucional em Portugal 4.2. Metodologia 4.2.1. Protocolo - concebido de modo a permitir a recolha de materiais adequados para a descrição (modular ou sistemática) da(s) interlíngua(s) dos aprendentes nos domínios fónico, gramatical, pragmático‑discursivo e lexical 4.2.2. Amostra – a sua estrutura viabiliza quer a análise dos efeitos de transferência, quer o estudo das relações entre o processo de aprendizagem formal e o desenvolvimento das competências em PL2. 4.2.3. Sujeitos ♦ aprendentes adultos de PL2 que combinam a aprendizagem em contexto formal e experiências de imersão / inserção ‑ estudantes de PL2 a frequentar cursos ou unidades curriculares que a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra oferece nesse âmbito (Curso Anual ou de Férias de Língua e Cultura Portuguesas para Estrangeiros; unidades curriculares de Língua Portuguesa para Erasmus). ♦ distribuídos por: - nível de proficiência (QECRL, 2001) (definido pelo curso ou unidade curricular frequentada) - língua materna (LM) 4.2.4. Recolha dos dados ‑ para a captação de voz recorreu‑se a gravadores Olympus WS-811 e Marantz Professional PMD660, equipados com microfone interno. As gravações foram realizadas em espaços da FLUC, de modo a agilizar o processo de recolha dos dados e a não perturbar em demasia os estudantes que aceitaram colaborar; por outro lado, evitou-se assim, a ampliação do efeito de estranheza e desconforto que a situação assimétrica em que foram envolvidos necessariamente implica. Daqui resultam alguns momentos de sobreposição da fala dos sujeitos informadores com ruídos exteriores e estranhos à entrevista; esse facto não compromete, no entanto, a qualidade global dos materiais. Por circunstâncias várias, nem sempre foi possível disponibilizar a totalidade dos ficheiros relativos à participação de cada informante. 4.2.5. Transcrição - na transcrição seguiu-se um conjunto de convenções, apresentadas aqui. Optou-se igualmente por transcrever (com base nos recursos ortográficos tradicionais) alterações fonológicas claras que, muitas vezes na sequência de fenómenos de transferência de LM ou de outra LNM, se podem associar a: i) desconhecimento da estrutura morfológica alvo (por ex.: vogal átona final - índice temático- em nomes e adjetivos ou constituintes gramaticais em formas verbais); ii) desconhecimento da estrutura fonológica de outros constituintes morfológicos, lexicais ou derivacionais que conduzem a formas desviantes, mas reconhecíveis. Incluem-se aqui desvios segmentais e desvios de natureza prosódica (acentuais). Esta opção, que complexifica o processo de transcrição e aumenta o impacto da atividade interpretativa do transcritor tem, no entanto, a vantagem de evidenciar aspetos relevantes do domínio da oralidade. A consulta por lema esclarecerá dúvidas que possam surgir no que diz respeito às formas lexicais alvo e o acesso direto ao áudio permite ao pesquisador a confirmação da estrutura fónica das formas transcritas. No caso da construção de uma pesquisa por lema que envolva palavras com dupla grafia na norma portuguesa, recomenda-se a pesquisa pelas duas formas gráficas previstas.
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