“(…) se uma língua não tiver a palavra para veicular um determinado conceito, os seus falantes não serão capazes de compreender esse conceito.”
Em pleno século XX ainda havia pessoas que acreditavam a lingua Alemã era a mais correta para a poesia.
Assistimos ainda hoje a este tipo de pensar no que toca [...] ás línguas e a certas culturas.
Segundo o autor Benjamin Lee Whort poderemos ver de que forma ele argumenta a favor desta teoria.
Benjamin e Edward desenvolveram uma teoria em torno do Relativismo linguístico, onde defendem que cada língua é um conjunto de diferentes padrões e que nenhuma é equivalente.
Desta forma os autores que estudaram quer linguagem como também o conflito entre culturas argumentam como se numa certa lingua não tiver a tal palavra para veicular um determinado conceito, os seus falantes não serão capazes de compreender esse conceito.
Um exemplo para demonstrar esta forma de pensar vai à diferença que existe entre em Portugal haver a palavra desenrasco e nos Estados Unidos da América não haver, será que se lhes explicarmos ele vão entender?
O que esta teoria quer pôr em prática é a forma como de cultura para cultura através da língua seja esta que faz influenciar todos os pensamentos ideológicos e éticos do ser humano. [...] A língua como o meio de pensamento que muda de país em país.
Exemplificando, na Itália têm um conceito específico que designa a cor azul escuro, enquanto que em Portugal se nos colocassem os dois “tipos de azul” [...] iríamos apenas dizer azul.
Ou então podemos partir para outro exemplo, no que toca a na China e os Hopi serem povos que não marcam o tempo dos verbos [...] será que desta forma eles não sabem o tempo?
Entramos para além da língua como influência da cultura e afirmar que o contexto das palavras direciona-se para o uso que cada povo/cultura neste momento lhe dá.
Segundo Benjamin então cada cultura terá [...] mais atenção a umas coisas do que outras, partilharemos informações numa cultura através da língua que não irão ser partilhadas noutras.
De certa forma o autor tem uma visão realista do caso e não é preciso irmos muito longe para demonstrar como cada cultura [...] tem de certo algo que a caracteriza e ao qual através da língua lhe é associado, no caso português podemos dar o exemplo do fado ser associado à saudade, será por isso [...] mais uma forma de provar o relativismo linguístico.
Teremos sempre de nos questionar acerca [...] das visões [...] que cada cultura terá de outra cultura e muito provavelmente iremos chegar à mesma teoria que Benjamin Lee Whort.